23 de abr 2025
Expectativa de resultados mistos no 1T25 com foco em commodities e setores específicos
Expectativas para o 1T25 mostram resultados mistos, com setores como petróleo e gás se destacando, enquanto juros altos pressionam a economia.
Foto: Reprodução
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A temporada de resultados do primeiro trimestre de 2025 (1T25) já se intensifica, após a divulgação dos dados do quarto trimestre de 2024 (4T24). O banco Safra aponta que as expectativas para o 1T25 se deterioraram, com apenas 39,7% de resultados positivos projetados, em comparação a 50,4% no 4T24. A previsão de resultados neutros aumentou para 47,6%, enquanto os negativos devem subir para 11,9%.
Os setores de petróleo e gás, construtoras e varejo de luxo enfrentam desafios devido a juros altos e desaceleração econômica. O Morgan Stanley destaca que a atenção dos investidores se volta para os efeitos das taxas de juros elevadas, que podem impactar a performance das empresas. O banco prevê um desempenho misto, com crescimento de 47% no lucro por ação (LPA) das commodities, enquanto as empresas domésticas devem registrar uma queda de 8%.
Expectativas Setoriais
O Bradesco BBI inicia a temporada de resultados com a Vale (VALE3) em 24 de abril. O banco revisou a previsão de crescimento do Brasil para 1,8% em 2025, devido a uma guerra comercial e redirecionamento das exportações chinesas. A expectativa é de que 70% das empresas do índice MSCI apresentem lucros mais altos, com destaque para o setor de petróleo e gás, que deve ter crescimento, enquanto o setor industrial pode enfrentar surpresas negativas.
No setor de varejo, a XP prevê uma temporada mista. As empresas de baixa e média renda devem apresentar crescimento sólido, enquanto as de alta renda enfrentarão pressão nas margens. As farmácias regionais e o e-commerce também devem se destacar, apesar de desafios no setor de alimentos.
Desempenho dos Shoppings e Saúde
Os shoppings brasileiros devem mostrar resiliência, com crescimento de vendas e taxas de ocupação robustas. O Santander destaca que a inflação do IGP deve contribuir para receitas de aluguel mais fortes, embora a taxa Selic elevada possa impactar negativamente os resultados.
No setor de saúde, a XP projeta resultados mistos, com aumento de preços pelos pagadores e crescimento na receita de hospitais. No entanto, a sinistralidade pode pressionar as margens. O Fleury (FLRY3) deve ver aumento na receita, enquanto a Hypera (HYPE3) continua a enfrentar desafios operacionais.
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