Economia

BRB avança na compra do Banco Master e enfrenta investigações e polêmicas financeiras

BRB enfrenta resistência na compra de 58% do Banco Master, alvo de investigações por fraudes. A operação ainda depende de aprovações regulatórias.

Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central do Brasil (Foto: WILTON JUNIOR)

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O Banco de Brasília (BRB) está em fase final de diligência para adquirir 58% do Banco Master por aproximadamente R$ 2 bilhões. A operação, no entanto, enfrenta resistência do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), que questiona a legalidade do negócio.

A Polícia Federal investiga o Banco Master por suspeitas de fraude em precatórios. O deputado distrital Fábio Felix (PSOL) informou que o presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, analisará também os ativos problemáticos do Master. Felix destacou que a análise técnica do BC começará após o BRB enviar toda a documentação necessária.

O MPDFT já solicitou à Justiça que proíba a compra, alegando que a diretoria do BRB não obteve a aprovação prévia da Câmara Legislativa do Distrito Federal e da assembleia de acionistas. O MP considera que houve "ilegalidade ostensiva" na operação.

O BRB, por sua vez, afirma que a aquisição se concentra nos ativos de maior liquidez do Master. O presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, declarou que a instituição não ficará com a carteira de precatórios, considerada de baixo valor. A auditoria dos ativos do Master, realizada pela PwC, deve ser concluída em breve.

Senadores da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) também pediram esclarecimentos sobre a transação. A proposta de compra do BRB é vista como um possível "salvamento" do Banco Master, que enfrenta dificuldades financeiras. A operação ainda precisa da aprovação do BC e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

O Banco Master, que cresceu rapidamente nos últimos anos, enfrenta críticas por sua estratégia de captação de recursos através de Certificados de Depósito Bancário (CDBs) com taxas de juros elevadas. A situação financeira da instituição é preocupante, com compromissos que somam R$ 16 bilhões, representando 25% de seus ativos totais.

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