01 de mai 2025
Investidores em ETFs de ouro enfrentam alta tributação sobre lucros acumulados
Investidores em ETFs de ouro podem enfrentar uma alta taxa de imposto de 28% sobre ganhos de capital, impactando suas estratégias fiscais.
Foto de um lago em um dia ensolarado. (Foto: Akos Stiller/Bloomberg via Getty Images)
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Os investidores em ouro estão enfrentando um cenário desafiador. Os preços do metal precioso atingiram um recorde histórico de mais de $3.500 por onça, refletindo uma crescente busca por segurança em meio à incerteza econômica. Contudo, aqueles que investem em fundos de índice de ouro (ETFs) podem ser surpreendidos com uma alta taxa de imposto de 28% sobre ganhos de capital de longo prazo.
A classificação do Internal Revenue Service (IRS) considera o ouro e outros metais preciosos como "colecionáveis". Essa categorização se aplica também aos ETFs que são lastreados fisicamente por esses metais. Os investidores em ETFs populares, como SPDR Gold Shares (GLD) e iShares Gold Trust (IAU), podem não estar cientes de que enfrentarão essa taxa elevada sobre seus lucros.
Os ganhos em ouro têm sido significativos. Os preços do ouro subiram cerca de 36% no último ano, impulsionados por fatores como tarifas comerciais que geraram preocupações sobre uma possível recessão econômica. Em contraste, os investidores que mantêm ações e outros ativos financeiros tradicionais geralmente pagam uma taxa máxima de 20% sobre ganhos de capital de longo prazo.
Implicações Fiscais
Os investidores em colecionáveis, como o ouro, estão sujeitos a taxas de imposto que se alinham com as faixas de imposto de renda, que variam de 10% a 28%. Por exemplo, um investidor na faixa de 12% pagará 12% sobre os lucros, enquanto aqueles na faixa de 37% terão seus ganhos limitados a 28%. Além disso, os investidores que mantêm ativos por menos de um ano enfrentam taxas de ganhos de capital de curto prazo, que são tributadas como renda ordinária.
Essas regras fiscais podem impactar significativamente as estratégias de investimento dos detentores de ETFs de ouro. Os especialistas alertam que a estrutura tributária pode surpreender muitos investidores, especialmente aqueles que não estão familiarizados com as nuances da tributação sobre colecionáveis.
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