Ibovespa fecha em leve alta com destaque para ações da Prio após aquisição bilionária

O Ibovespa fechou nesta sexta-feira, 2 de maio, praticamente estável, com uma leve alta de 0,05%, alcançando 135.133,88 pontos. O destaque da sessão foi a Prio, que viu suas ações subirem 8% após anunciar a aquisição de 60% do Campo de Peregrino, da Equinor, por US$ 3,5 bilhões.

Durante o pregão, o índice oscilou entre 134.355,20 e 135.275,05 pontos. O volume financeiro foi de R$ 24,3 bilhões. Na semana, o Ibovespa acumulou uma valorização de 0,29%. Em Nova York, os principais índices também tiveram ganhos, com o S&P 500 subindo 1,47%, o Dow Jones avançando 1,39% e a Nasdaq ganhando 1,51%. Esses resultados foram impulsionados por dados de emprego e um possível alívio nas tensões comerciais entre Estados Unidos e China.

Análise do Mercado

O desempenho do Ibovespa foi influenciado por ajustes técnicos, segundo o estrategista de investimentos do Santander, Caio Camargo. Ele destacou que o índice teve um crescimento significativo nos últimos tempos, com quase 4% de alta em abril. A expectativa é que a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) decida sobre um possível aumento da Selic em 0,5 ponto percentual, levando a taxa a 14,75% ao ano.

Além disso, a nova carteira do Ibovespa entrará em vigor, com a inclusão das ações da Direcional e Smartfit, enquanto os papéis da LWSA e Automob serão retirados.

Destaques do Pregão

As ações da Prio foram o principal destaque, subindo 8,07% após o anúncio da compra do Campo de Peregrino. A empresa já possuía 40% do campo e agora controlará totalmente o ativo. Analistas da Ativa Research consideraram a operação positiva, ressaltando a confiança da Prio em extrair valor dos ativos.

As ações da Petrobras também tiveram desempenho positivo, com as preferenciais subindo 2,73% e as ordinárias 2%. Em contrapartida, a Vale apresentou uma leve queda de 0,11%. O GPA foi o destaque negativo, com uma queda de 7,8%, enquanto a JBS recuou 1,45%.

Os próximos dias devem ser marcados pela divulgação de balanços e pela reunião do Copom, que promete influenciar o mercado financeiro.