Economia

Mercados globais reagem positivamente a dados de emprego nos EUA e negociações com a China

Mercados globais reagem positivamente a dados de emprego nos EUA e sinalizações de negociações comerciais com a China, impulsionando ações.

Diferentes índices apontaram para ganhos nesta semana nos mercados americanos (Foto: Michael Nagle/Bloomberg)

Diferentes índices apontaram para ganhos nesta semana nos mercados americanos (Foto: Michael Nagle/Bloomberg)

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As ações norte-americanas registraram uma sequência histórica de altas na Bolsa, com o índice S&P 500 subindo 1,47% e alcançando 5.686,67 pontos. Este é o nono dia consecutivo de ganhos, a maior sequência em duas décadas, recuperando perdas causadas por tarifas impostas pelo presidente Donald Trump em abril. O otimismo foi impulsionado por um relatório de empregos que superou expectativas, com 177 mil novas vagas criadas em abril, acima das 135 mil previstas.

O Dow Jones Industrial Average também teve um desempenho positivo, subindo 1,39%, enquanto o Nasdaq 100 avançou 1,60%, refletindo uma recuperação de 18% desde as mínimas de abril. A taxa de desemprego permaneceu em 4,2%, indicando um mercado de trabalho robusto, mesmo em meio a incertezas comerciais.

Sinais de Negociação

O mercado reagiu positivamente a sinais de que a China está aberta a negociações comerciais com os Estados Unidos. O Ministério do Comércio da China afirmou que está avaliando propostas para iniciar conversas sobre tarifas, o que gerou otimismo entre os investidores. A expectativa é que essas negociações possam aliviar as tensões comerciais que têm impactado a economia global.

Apesar da alta nas ações, os títulos do governo dos EUA caíram, pois os investidores ajustaram suas expectativas sobre cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve. A forte criação de empregos pode levar o Fed a adotar uma postura mais cautelosa em relação a cortes de juros, que agora são esperados para julho, e não mais em junho.

Impacto no Brasil

No Brasil, o Ibovespa fechou com leve alta de 0,05%, aos 135.133,88 pontos, enquanto o dólar caiu 0,56%, cotado a R$ 5,65. O mercado brasileiro, no entanto, permanece cauteloso em relação às repercussões das tensões comerciais entre os EUA e a China, que podem afetar o fluxo de investimentos.

Os analistas destacam que, embora o mercado tenha mostrado resiliência, a incerteza sobre a continuidade das negociações e o impacto das tarifas ainda são preocupações relevantes. A recuperação das ações nos EUA pode ser um alívio momentâneo, mas a falta de clareza nas políticas comerciais continua a ser um fator de risco para os investidores.

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