07 de mai 2025
ETFs são soluções acessíveis, mas não são ideais para investidores sofisticados, diz especialista
ETFs são uma opção acessível, mas Alexandre Rezende alerta que não são ideais para investidores sofisticados devido à concentração do Ibovespa.
Alexandre Rezende, sócio-fundador da Oceana Investimentos: "ETF é uma profecia autorrealizável" (Foto: Camila Nicoletti/Divulgação)
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Os ETFs (fundos de índice) têm ganhado destaque no Brasil, com um patrimônio que alcançou R$ 55,47 bilhões em março. Alexandre Rezende, sócio-fundador da Oceana Investimentos, afirmou que esses instrumentos são mais adequados para investidores menos sofisticados. Ele participou do TAG Summit, realizado em São Paulo, no dia 7 de maio.
Rezende destacou que o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, é concentrado em commodities e bancos, o que limita sua representatividade da economia nacional. “O ETF é uma solução barata e de fácil acesso para resolver o problema de investidores que não têm estrutura para selecionar um gestor adequadamente”, disse.
Apesar da popularidade dos ETFs, Rezende acredita que investidores mais experientes podem obter melhores resultados com gestoras que superam o desempenho dos índices. Ele observou que, nos Estados Unidos, muitos gestores não conseguem superar o S&P 500, enquanto no Brasil a situação é diferente.
O BOVA11, que replica o Ibovespa, é um dos ETFs mais negociados no país. Rezende apontou que a concentração em commodities e bancos representa quase 40% da carteira teórica do índice, o que não reflete a economia brasileira de forma equilibrada. “Os ETFs poderiam se tornar mais atrativos se o Ibovespa fosse mais equilibrado”, afirmou.
Executivos de grandes gestoras, como Bruno Funchal, CEO da Bradesco Asset, e James Oliveira, sócio-fundador da Vinland Capital, também discutiram o futuro da indústria de fundos. Funchal mencionou a tendência de combinar diferentes classes de ativos, enquanto Oliveira ressaltou a importância de estar preparado para diversos cenários econômicos.
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