08 de mai 2025
Bradesco BBI eleva Brasil a overweight e destaca potencial de crescimento em 2026
Bradesco BBI eleva Brasil para overweight, prevendo cortes de juros e destacando oportunidades eleitorais. Ações brasileiras sobem 20%.
Foto: Reprodução
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O Bradesco BBI revisou sua avaliação sobre o Brasil, aumentando a exposição de neutra para overweight em um relatório sobre a América Latina. A decisão se baseia na expectativa de cortes nas taxas de juros e na proximidade das eleições, que devem abrir uma "janela de desconto" para os investidores.
Os analistas Ben Laidler e sua equipe destacam que o ciclo de juros no Brasil pode ter atingido seu pico, com a taxa subindo de 14,25% para 14,75%. Eles acreditam que o Brasil pode ser a única grande economia a realizar cortes significativos nas taxas a partir de dezembro, o que deve impulsionar uma rotação de setores. Apesar das preocupações fiscais, os analistas afirmam que esses riscos estão diminuindo.
A equipe do Bradesco BBI observa que a América Latina tem se destacado globalmente, com ações brasileiras apresentando uma alta de 20%. Essa valorização é atribuída a um alívio após a incerteza fiscal e ao reconhecimento do Brasil como um refúgio seguro em meio à guerra comercial. Os analistas acreditam que o "excepcionalismo" latino-americano pode trazer mais oportunidades, especialmente com os catalisadores de juros e eleições se aproximando.
Mudanças na Carteira
O foco do Bradesco BBI está em ações sensíveis à taxa de juros, como Assaí (ASAI3) e Localiza (RENT3), além de empresas estatais como Petrobras (PETR4) e Banco do Brasil (BBAS3). Recentemente, o banco adicionou a Energisa (ENGI11) e a XP (BDR: XPBR31) à sua carteira, enquanto reduziu a alocação em Itaú (ITUB4).
Além disso, o Bradesco BBI rebaixou a exposição ao México para neutro, citando riscos políticos. O ranking regional inclui Argentina (overweight), Brasil (overweight) e México (neutro), refletindo as condições econômicas e políticas de cada país.
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