16 de mai 2025
Ibovespa recua após resultados decepcionantes do Banco do Brasil e dólar fecha em baixa
Ibovespa cai 0,11% após lucro abaixo do esperado do Banco do Brasil, enquanto dólar encerra em leve baixa. Mercado atento a indicadores econômicos.
Ibovespa (Cris Faga/Getty Images) (Foto: Cris Faga/Getty Images)
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O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, fechou em queda de 0,11% nesta sexta-feira, 16, aos 139.187 pontos, após ter alcançado um novo recorde histórico ao ultrapassar os 139 mil pontos. O dólar também apresentou leve baixa, encerrando o dia a R$ 5,66.
A queda do índice foi impulsionada pela desvalorização de 12,69% nas ações do Banco do Brasil, que divulgou um lucro líquido ajustado de R$ 7,37 bilhões no primeiro trimestre de 2025. Esse resultado ficou 18,6% abaixo das expectativas do mercado, que previa um lucro de R$ 9,06 bilhões. A instituição financeira registrou uma queda de 20,7% em relação ao mesmo período do ano anterior e de 23% em comparação ao quarto trimestre de 2024.
Cenário Econômico
No acumulado da semana, o Ibovespa teve uma alta de 1,69%, refletindo um ciclo positivo para as ações brasileiras. O dólar, por sua vez, acumulou uma alta de 0,26% na semana, apesar da leve queda no fechamento de hoje. A agenda econômica foi considerada fraca, com os investidores focando em indicadores internacionais, como a inflação ao produtor (PPI) nos Estados Unidos, que desacelerou em abril.
Além disso, repercutiu o acordo entre Estados Unidos e China sobre tarifas comerciais, que trouxe alívio ao mercado. No Brasil, a taxa de desemprego subiu para 7% no primeiro trimestre de 2025, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), indicando um esfriamento no mercado de trabalho.
Expectativas Futuras
As preocupações fiscais também impactaram o mercado, com a revisão para cima da projeção do déficit primário do governo em 2026, que pode ultrapassar R$ 80 bilhões. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a equipe econômica está avaliando medidas pontuais para cumprir a meta fiscal, mas negou a preparação de um novo "pacote fiscal".
Os investidores permanecem atentos aos desdobramentos econômicos e políticos, tanto no Brasil quanto no exterior, enquanto avaliam os impactos das recentes divulgações financeiras e acordos comerciais.
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