17 de mai 2025
Nvidia reafirma segurança em vendas e descarta desvio de chips para a China
Nvidia fecha acordo para vender 18 mil chips de IA à Humain na Arábia Saudita, impulsionando parcerias no Oriente Médio.
Jensen Huang, CEO da Nvidia, se reuniu em 31 de janeiro de 2025 com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enquanto a empresa enfrentava uma semana difícil na bolsa devido à concorrência com a China e à ameaça de tarifas sobre semicondutores. (Foto: Getty Images)
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O CEO da Nvidia, Jensen Huang, anunciou a venda de dezoito mil chips de inteligência artificial para a empresa Humain, na Arábia Saudita. A transação foi revelada durante uma visita ao Oriente Médio, onde Huang destacou a crescente demanda por tecnologia da Nvidia na região.
Huang afirmou que não há evidências de que os semicondutores da Nvidia estejam sendo desviados para a China. Ele ressaltou que o hardware da empresa é volumoso e difícil de contrabandear. Os clientes da Nvidia, segundo ele, estão cientes das regras de exportação e se autocontrolam. A administração Biden implementou novas regras para evitar que embarques destinados a outros países sejam desviados para a China.
Durante sua visita, Huang elogiou a abertura do comércio de tecnologia da Nvidia no Oriente Médio. Ele acredita que o fim das restrições de exportação permitirá que os Emirados Árabes Unidos e a Arábia Saudita adquiram mais produtos da empresa, expandindo suas capacidades em inteligência artificial. Huang afirmou que, com o planejamento adequado, é possível construir a infraestrutura necessária para o desenvolvimento tecnológico na região.
A venda dos chips de IA para a Humain é parte de um movimento maior da Nvidia para fortalecer suas parcerias no Oriente Médio. A empresa também está colaborando com outras companhias, como a AMD, para fornecer tecnologia à Humain. A expectativa é que a demanda por chips de IA continue a crescer, especialmente com o potencial do mercado chinês, que pode alcançar cinquenta bilhões de dólares nos próximos anos.
Huang criticou as restrições comerciais, afirmando que limitar a tecnologia americana globalmente é um erro. Ele defendeu que o correto é maximizar o uso da tecnologia dos Estados Unidos em todo o mundo. A Nvidia, que já enfrentou desafios devido às sanções comerciais, agora busca expandir sua presença em mercados emergentes como o Oriente Médio.
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