Economia

Bolsa supera 140 mil pontos pela primeira vez e dólar se valoriza com foco na economia dos EUA

Bolsa brasileira atinge novo recorde ao fechar acima dos 140 mil pontos, enquanto dólar sobe e investidores aguardam acordos tarifários dos EUA.

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A Bolsa brasileira alcançou um novo marco histórico ao fechar acima dos 140 mil pontos pela primeira vez nesta terça-feira (20), com uma alta de 0,33%, totalizando 140.109 pontos. Este é o terceiro recorde registrado na semana. Durante o pregão, o índice atingiu a máxima de 140.243 pontos, refletindo um dia de oscilações entre ganhos e perdas.

O desempenho do Ibovespa foi impulsionado por parte de sua carteira, enquanto setores mais sensíveis aos juros domésticos exerceram pressão negativa. Desde o início do ano, a Bolsa acumula um crescimento superior a 16%. Em contrapartida, o dólar subiu 0,23%, cotado a R$ 5,667, em meio à cautela dos investidores sobre as negociações comerciais dos Estados Unidos e a dívida do governo norte-americano.

Expectativas Comerciais

O presidente dos EUA, Donald Trump, indicou que novos acordos tarifários devem ser anunciados nas próximas duas ou três semanas. Ele mencionou que o secretário do Tesouro, Scott Bessent, e o secretário de Comércio, Howard Lutnick, enviarão comunicações sobre as tarifas que os parceiros comerciais deverão pagar para operar nos EUA. Trump afirmou que o país está aberto a negociações, mas não pode atender a todos os interesses.

Recentemente, o presidente suspendeu um pacote de tarifas que havia sido anunciado anteriormente, buscando tempo para renegociar com países como Japão, Coreia do Sul, Índia e União Europeia. A decisão de suspender as tarifas foi uma resposta ao pânico nos mercados, que temiam uma recessão global.

Cenário Fiscal nos EUA

A situação fiscal dos EUA também está em foco, especialmente após o rebaixamento da nota de crédito soberano pelo Moody's. A agência previu que os déficits federais podem aumentar para quase 9% do PIB até 2035, em comparação com 6,4% no ano passado. Essa perspectiva gerou preocupações entre investidores, levando a uma fuga de ativos norte-americanos.

Na cena doméstica, o presidente do Banco Central do Brasil, Gabriel Galípolo, destacou que o Comitê de Política Monetária (Copom) tomará decisões sobre os juros com base em novos dados econômicos. Ele enfatizou a necessidade de manter os juros em um patamar restritivo por mais tempo, enquanto o cenário econômico continua a evoluir.

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