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FGC irá reforçar avaliação de ativos bancários após caso Master para evitar crises

FGC revisa práticas de avaliação de ativos após crise do Banco Master, buscando maior segurança e transparência no sistema financeiro.

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O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) está revisando suas práticas de avaliação de ativos bancários após a crise do Banco Master. O FGC, que assegura depósitos de até R$ 250 mil por CPF em caso de falência, busca evitar riscos semelhantes no futuro. Embora não tenha se manifestado oficialmente, fontes indicam que novas rotinas de avaliação estão em discussão.

A crise foi desencadeada após o Banco Master captar R$ 52 bilhões em Certificados de Depósito Bancário (CDBs), prometendo retornos de até 160% do CDI. Essa captação foi amplamente promovida com a garantia do FGC. No entanto, o banco investiu esses recursos em ativos de baixa liquidez, como precatórios e ações problemáticas, o que gerou preocupações sobre a segurança dos investimentos.

Mudanças em Discussão

As propostas em análise incluem uma metodologia para avaliar a qualidade dos ativos dos bancos, que influenciaria as contribuições ao FGC. Atualmente, o fundo considera apenas o patrimônio líquido das instituições financeiras em relação à cobertura oferecida aos depositantes. A nova abordagem visa aumentar a transparência e a segurança no sistema financeiro.

Caso o Banco Master não seja adquirido pelo Banco de Brasília (BRB), a situação pode comprometer a liquidez do FGC, que estava em R$ 114 bilhões. Isso poderia resultar em um aumento nos custos de crédito para os clientes, já que o fundo precisaria ser recomposto. As discussões sobre as novas regras envolvem tanto grandes quanto médios bancos, com o objetivo de estabelecer critérios mais rigorosos para a captação de recursos.

Governança e Fiscalização

Além das mudanças nas avaliações, há um movimento para melhorar a governança na distribuição de títulos bancários. Atualmente, esses papéis não estão sujeitos às mesmas regras de transparência que outros investimentos, o que pode gerar conflitos de interesse. O FGC é financiado por contribuições mensais dos bancos, calculadas com base nos depósitos garantidos.

As propostas em discussão também incluem a possibilidade de aumentar as contribuições dos bancos que investem em ativos de maior risco. A ideia é que instituições que utilizam recursos para comprar ativos ilíquidos enfrentem custos adicionais, promovendo uma maior responsabilidade na alocação de recursos. As negociações continuam, com o Banco Central sendo o responsável por aprovar as novas diretrizes.

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