24 de mai 2025
XP projeta Selic terminal em 14,75% após aumento do IOF e mudanças no crédito
XP revisa projeção da Selic terminal para 2025, agora em 14,75% ao ano, após aumento do IOF impactar custo do crédito.
Foto: Reprodução
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Após mudanças na regulamentação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), a equipe econômica da XP revisou sua projeção para a Selic terminal, agora estimada em 14,75% ao ano para 2025. A expectativa é que não haja novas altas, já que o aumento do IOF deve ter um impacto equivalente a uma elevação de 0,25 a 0,50 pontos percentuais na taxa de juros.
A análise da XP considerou o aumento médio no custo do crédito, especialmente no crédito corporativo, que representa cerca de 21,3% da carteira. Com a nova tributação, o custo de crédito subiu em 0,40 ponto percentual. Economistas da XP, Caio Megale e Rodolfo Margato, afirmam que o aumento do IOF não afeta as expectativas de inflação e consumo da mesma forma que uma alta na Selic.
Expectativas e Riscos
O relatório ressalta que a elevação do IOF pode substituir a alta esperada na reunião de junho do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. As declarações recentes do presidente do BC, Gabriel Galípolo, indicam que os juros permanecerão elevados por um período prolongado. Entre os riscos das novas medidas, destaca-se a possível depreciação do real, que poderia impactar negativamente a inflação.
Apesar das incertezas, a taxa de câmbio se manteve estável, com projeções em torno de R$ 5,80 por dólar até o final de 2025. As previsões para o Produto Interno Bruto (PIB) e o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foram mantidas, com estimativas de 2,3% para o PIB em 2025 e 5,7% para o IPCA no mesmo ano.
Cenário de Investimentos
No mercado de emissão bancária, a XP oferece CDBs com taxas pré-fixadas de até 15,350% ao ano e títulos de inflação com rentabilidade de até IPCA+8,880%. As LCAs apresentam taxas pré-fixadas de até 12,180% e as LCIs até 12,100%. O cenário de renda fixa reflete a oscilação entre a contenção fiscal e as incertezas sobre a comunicação do governo, impactando as taxas de juros futuras.
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