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Crescimento do setor nuclear é impulsionado por investimentos e apoio governamental

Investimentos em energia nuclear crescem 14% globalmente, com empresas como Cameco e NuScale se destacando na recuperação do setor.

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A Goldman Sachs prevê um crescimento expressivo no investimento em energia nuclear, após um longo período de estagnação. O setor, que sofreu com anos de subinvestimento após o acidente de Fukushima em 2011, agora se encontra em um ponto de inflexão. Governos reconhecem a importância da energia nuclear na transição para uma matriz energética com menor emissão de carbono.

Nos últimos quatro anos, o investimento global em energia nuclear cresceu a uma taxa composta de 14%, em contraste com apenas 1% antes de 2020. O ambiente político também se tornou favorável, com ações recentes do governo dos Estados Unidos para acelerar a implementação de projetos nucleares.

Empresas em Destaque

A Goldman Sachs destaca algumas empresas que estão se posicionando para aproveitar essa tendência. A Cameco Corp., uma das maiores mineradoras de urânio do mundo, possui uma capitalização de mercado de R$ 25 bilhões e oferece exposição total à cadeia de valor nuclear. A empresa é avaliada como compra, com um preço-alvo de R$ 65, sugerindo um potencial de alta de 11%.

A NuScale é a única empresa nos Estados Unidos que submeteu um projeto de reator modular pequeno à Comissão Reguladora Nuclear (NRC) e deve receber a certificação final este ano. A Goldman Sachs avalia a empresa como neutra, com um preço-alvo de R$ 24, implicando uma desvalorização de 21%.

Oportunidades no Setor

A GE Vernova também se destaca, com um projeto de reator modular pequeno aprovado para construção em Ontário, Canadá. A empresa prevê a adição de até 5 gigawatts de energia nuclear nos Estados Unidos até o final da década. A Goldman Sachs classifica a GE Vernova como compra, com um preço-alvo de R$ 500, indicando uma alta de mais de 7%.

A Vistra, produtora independente de energia, possui um portfólio de geração de 41 gigawatts, incluindo 6,5 gigawatts de energia nuclear. A Goldman Sachs avalia a Vistra como neutra, com um preço-alvo de R$ 134, sugerindo uma desvalorização de 15%. A Mitsubishi Heavy Industries, focada na reabertura de usinas nucleares no Japão, também é mencionada como uma empresa com potencial de crescimento no setor.

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