Notas estruturadas oferecem proteção e retorno diferenciado no mercado financeiro

As notas estruturadas, conhecidas como Certificados de Operações Estruturadas (COE), estão ganhando destaque no mercado financeiro brasileiro. Esses produtos combinam ativos de renda fixa e variável, oferecendo retornos ajustados ao perfil do investidor. No entanto, sua complexidade exige atenção.

Esses instrumentos, criados por bancos, permitem que o investidor conheça previamente o prazo, as condições de retorno e os riscos envolvidos. O retorno dos COEs depende da performance de ativos subjacentes, como índices, ações ou commodities. Embora prometam retornos diferenciados, os ganhos são limitados e condicionados a critérios estabelecidos no momento da aplicação.

Riscos e Complexidade

Investidores devem estar cientes dos riscos associados. A liquidez é um ponto crítico, pois muitos COEs têm prazos fixos e não permitem resgates antecipados sem perdas. Além disso, o risco de crédito, que envolve a possibilidade de o emissor não honrar o compromisso, deve ser considerado.

Essas notas oferecem acesso a mercados que podem ser difíceis para investidores menores, como bolsas estrangeiras. A personalização dos produtos permite que sejam ajustados para estratégias mais defensivas ou agressivas. A principal vantagem é a possibilidade de combinar proteção do capital com retornos superiores à renda fixa tradicional.

Considerações Finais

Antes de investir, é essencial avaliar a solidez do emissor e entender a mecânica dos ativos envolvidos. Ler atentamente a lâmina da oferta e, se necessário, consultar um assessor de investimentos pode ajudar a determinar se o COE é adequado para a carteira do investidor. As notas estruturadas podem ser uma alternativa interessante para diversificação, mas exigem uma compreensão clara de seu funcionamento.