11 de jun 2025

Bolsas americanas caem mesmo após acordo entre EUA e China
Futuros das bolsas americanas caem em meio a incertezas sobre acordo comercial EUA China e expectativa de inflação em alta.
Foto:Reprodução
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Os futuros das bolsas americanas apresentam queda nesta quarta-feira, enquanto investidores aguardam detalhes do acordo comercial entre EUA e China. O texto foi finalizado, mas depende da aprovação dos líderes Donald Trump e Xi Jinping. Essa incerteza gera um viés de baixa, que pode indicar que o acordo será limitado ou que os preços já refletem a trégua na guerra comercial.
O S&P 500, que fechou na terça-feira no maior nível desde a posse de Trump, está apenas 1,71% abaixo do recorde histórico de fevereiro. No acumulado de 2025, as ações sobem 2,67%, recuperando perdas de abril. Além das negociações entre as potências, os investidores também se preparam para a divulgação da inflação nos EUA, que pode ter subido para 2,4% em maio, em comparação com 2,3% em abril, segundo economistas do The Wall Street Journal.
Expectativas de Mercado
A expectativa de inflação elevada pode indicar resiliência nos preços, possivelmente influenciada pela guerra comercial. O sinal negativo dos futuros americanos contrasta com o desempenho das bolsas europeias, que avançam, assim como o EWZ, fundo que representa ações brasileiras em Nova York. No Brasil, a agenda econômica é fraca, com destaque para a participação do ministro Fernando Haddad em audiência pública na Câmara, onde enfrenta pressão após propor aumento de impostos.
Os eventos do dia incluem a participação de Galípolo e Hugo Motta no Simpósio de Liberdade Econômica em Brasília, a divulgação da pesquisa Industrial Mensal Regional pelo IBGE e a publicação do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) dos EUA. Além disso, Haddad participará de audiência pública nas comissões de Finanças e Tributação e de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara. O secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, também testemunhará na Câmara dos Representantes e no Comitê de Apropriações do Senado sobre o orçamento fiscal.
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