Economia

Expectativas do mercado de opções aumentam antes da decisão do Copom

Copom se reunirá em junho com inflação em desaceleração. Expectativas indicam 35% de chance de manutenção da Selic em 14,75%.

Termômetro do Copom para próxima reunião em 18 de junho (Foto: Reprodução / Valor One)

Termômetro do Copom para próxima reunião em 18 de junho (Foto: Reprodução / Valor One)

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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reunirá nos dias 17 e 18 de junho para decidir sobre a taxa Selic. Em maio, a taxa foi elevada para 14,75% ao ano, o maior nível em quase 20 anos, com o objetivo de controlar a inflação, que ainda está acima da meta.

Recentemente, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de maio apresentou uma desaceleração, registrando 0,26%, após uma alta de 0,43% em abril. Esse resultado surpreendeu positivamente o mercado, ficando abaixo da mediana das projeções de instituições financeiras, que era de 0,34%. O IPCA acumulado em 12 meses agora é de 5,32%, uma leve queda em relação ao mês anterior.

A queda nos preços dos alimentos e a valorização do real contribuíram para a moderação da inflação. O dólar mais fraco reduziu o custo de produtos importados, enquanto a recuperação das safras e condições climáticas favoráveis ajudaram a aliviar o custo de vida. Apesar disso, a preocupação fiscal permanece no radar dos investidores.

Expectativas do Mercado

As expectativas para a próxima reunião do Copom indicam uma chance de 35% de manutenção da Selic em 14,75%. Para a reunião de julho, as operações de opções na B3 apontam uma probabilidade de 77,6% de que a taxa permaneça inalterada. Há uma chance menor de 19,3% de um aumento de 0,25 ponto percentual.

No cenário internacional, o Federal Reserve dos Estados Unidos também se prepara para uma decisão sobre juros. O CPI americano subiu apenas 0,1% em maio, com um aumento anual de 2,4%, acima da meta de 2%. As tensões comerciais entre EUA e China estão sendo abordadas, o que pode impactar as decisões monetárias.

Analistas divergem sobre a trajetória futura da Selic. Enquanto alguns acreditam que a manutenção da taxa é necessária para controlar a inflação, outros veem espaço para um novo aumento. O cenário econômico continua a ser monitorado de perto, com a expectativa de que as decisões do Copom e do Federal Reserve influenciem diretamente o mercado financeiro.

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