Economia

JPMorgan eleva preço-alvo das ações da Renner e vê potencial de valorização

JPMorgan eleva preço alvo das ações da Lojas Renner para R$ 22, prevendo valorização de 19% e destacando crescimento controlado e melhorias nas margens.

Foto: Itaci Batista | Estadão Conteúdo

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O JPMorgan revisou seu preço-alvo para as ações da Lojas Renner (LREN3), aumentando a projeção de R$ 16,50 para R$ 22, o que representa um potencial de valorização de 19% em relação à cotação de R$ 18,44 registrada na última quinta-feira (12). A recomendação de compra foi reafirmada, com os analistas destacando melhorias nas margens e um crescimento controlado.

Nesta sexta-feira (13), por volta das 14h55, as ações da varejista de moda apresentavam queda de 1,19%, cotadas a R$ 18,23. O novo preço-alvo foi calculado com base em um modelo de fluxo de caixa descontado de dez anos, utilizando uma taxa de desconto de 13,5% e uma taxa de crescimento perpétuo de 5,5%. Com esse valor, as ações da LREN3 estariam sendo negociadas a 12 vezes o lucro estimado para 2026.

O banco observou que a recuperação das ações reflete uma reavaliação dos fundamentos da empresa e uma reversão do pessimismo que predominou no segundo semestre de 2024. O modelo de fluxo de caixa descontado sugere que os preços atuais não incorporam os ganhos projetados de margem nem consideram uma expansão mais ampla no longo prazo. O lucro por ação estimado para este ano e o próximo foi ajustado para cima em 18% e 20%, respectivamente.

Projeções de Crescimento

A unidade de varejo da Renner deve apresentar um crescimento médio de receita de 8% ao ano entre 2024 e 2029. O ritmo de abertura de lojas deve se manter entre 20 a 30 novas unidades por ano até 2029. Contudo, o crescimento físico deve ser limitado a 3% ao ano, em parte devido a um novo modelo logístico que favorece lojas menores.

O JPMorgan projeta uma melhoria operacional nas margens, com ganhos provenientes de eficiência logística e estoques mais enxutos. O estoque em modelo open-to-buy deve contribuir para uma redução nas remarcações, que atingiram o menor nível em dez anos no primeiro trimestre deste ano. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado da unidade de varejo deve crescer 15% ao ano.

Análise de Sensibilidade

A análise de sensibilidade aplicada ao modelo de fluxo de caixa descontado sugere que os preços atuais embutem premissas conservadoras quanto à produtividade e margem. O JPMorgan acredita que o mercado está precificando um crescimento abaixo da inflação e margens de Ebitda em torno de 15% no longo prazo, inferior aos níveis históricos da empresa.

Embora a operação de crédito ao consumidor, conhecida como Realize, deva perder relevância nos próximos anos, o banco mantém uma perspectiva positiva para a ação. A Renner anunciou um programa de recompra de ações de R$ 1 bilhão neste ano, com 62% já executado até o primeiro trimestre de 2025. A empresa continua gerando fluxo de caixa livre suficiente para sustentar a distribuição de dividendos na casa de 7%.

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