Mini-índice (WINM25) apresenta pontos de suporte e resistência nesta sexta-feira

Na quinta-feira, 12 de junho, o Ibovespa registrou uma alta de 0,49%, alcançando 137.799 pontos, marcando sua terceira valorização consecutiva. O mini-índice também apresentou crescimento, refletindo um leve otimismo no mercado, apesar das tensões políticas persistentes.

O clima político continua conturbado, especialmente após o governo editar uma nova Medida Provisória para compensar a queda na taxa de IOF. Essa proposta, que inclui a tributação de apostas e rendimentos anteriormente isentos, encontrou resistência tanto no Congresso quanto entre investidores. A relação entre o Executivo e o Legislativo permanece frágil, o que limita o otimismo no mercado.

Além disso, o desempenho do setor varejista em abril foi abaixo do esperado, o que contribui para um cenário de cautela. Mesmo com sinais de arrefecimento da inflação nos Estados Unidos, que sustentam as expectativas de cortes de juros pelo Fed, a instabilidade política local continua a ser um fator de preocupação.

Análise do Mini-índice

Os contratos do mini-índice (WINM25) encerraram a sessão em alta de 0,60%, cotados a 138.175 pontos. A análise técnica indica que o ativo está em uma região de teste, e um aumento no volume de negociações será crucial para romper a resistência em 138.250/138.575. Caso essa barreira seja superada, os próximos alvos são 138.840/139.285.

Por outro lado, se o mercado não conseguir manter o impulso, o suporte inicial está em 137.950/137.700. A perda dessa faixa pode intensificar um movimento de correção, levando a níveis inferiores como 137.275/136.880.

Expectativas e Setores

O gráfico de 60 minutos mostra um viés altista, com o mini-índice fechando acima das médias móveis de 9 e 21 períodos. Para que essa tendência se mantenha, é necessário romper a resistência em 138.625/139.570. Se essa barreira for vencida, os alvos seguintes estarão em 140.110/140.600.

Os setores que sustentaram os ganhos na véspera foram os de bancos e Petrobras, enquanto ações ligadas a commodities, como a Vale, enfrentaram pressão. A volatilidade do mercado deve continuar, influenciada por declarações de autoridades e novas movimentações no Congresso.