17 de jun 2025


Petrobras enfrenta volatilidade com guerra no Oriente Médio e alta do petróleo
A alta do petróleo impulsiona as ações da Petrobras, com projeções de valorização de até 33% até o fim do ano.
Petrobras: no curto prazo, a tendência é de alta ou estabilidade para as ações da estatal. (Foto: Reprodução / Facebook Petrobras)
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As ações da Petrobras começaram a se valorizar, impulsionadas pela alta do preço do petróleo, que subiu de US$ 66,87 para US$ 75,61 em uma semana, devido ao aumento das tensões no Oriente Médio. Nove entre onze bancos de investimento recomendam a compra das ações da estatal, que podem ter um potencial de valorização significativo até o final do ano.
Após um início de ano em queda, as ações preferenciais (PETR4) e ordinárias (PETR3) da Petrobras apresentaram altas de 8,45% e 9,30%, respectivamente, em junho. Apesar de uma leve queda no preço do petróleo na última segunda-feira, o mercado se estabilizou, com analistas acreditando que a oferta de petróleo não será prejudicada pelo conflito entre Israel e Irã.
Expectativas de Valorização
As projeções indicam que as ações da Petrobras podem alcançar R$ 43,33 para PETR4 e R$ 44,68 para PETR3 até o fim do ano, representando altas de 33% e 26%. O analista Ilan Arbetman, da Ativa Investimentos, destaca que a receita em reais da Petrobras deve aumentar com os preços mais altos do petróleo, fortalecendo suas margens e fluxo de caixa.
O cenário permanece incerto, com a possibilidade de interferência do governo na gestão da estatal gerando apreensão entre os investidores. A XP e o BTG Pactual também recomendam a compra das ações, com preços-alvo de R$ 46 e R$ 44, respectivamente, apontando uma subvalorização dos papéis.
Dividendos e Planejamento Estratégico
A expectativa de pagamento de dividendos extraordinários pela Petrobras anima o mercado. Historicamente, a estatal costuma anunciar esses pagamentos após a elaboração de seu plano estratégico quinquenal. Embora não haja uma data definida, a antecipação já impacta positivamente as ações.
Os investidores estão atentos a qualquer sinal de mudanças na condução política interna e a fatores externos que possam afetar o preço do petróleo. A volatilidade do mercado e a instabilidade geopolítica continuam a ser desafios para a Petrobras e seus acionistas.
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