18 de jun 2025

R$ 1 milhão pode render muito com Selic a 15% e 100% do CDI
Copom decide hoje sobre a Selic, com impactos diretos nos rendimentos de R$ 1 milhão em diversas aplicações financeiras.
Renda Fixa (Foto: Rodrigo Petry)
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O Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne nesta quarta-feira, 18 de outubro, para discutir a Selic, atualmente em 14,75% ao ano. A expectativa do mercado está dividida: enquanto alguns analistas preveem um aumento de 0,25 ponto percentual, elevando a taxa para 15%, outros acreditam na manutenção do patamar atual.
As simulações de rendimento para um investimento de R$ 1 milhão em diferentes aplicações financeiras revelam variações significativas, dependendo da decisão do Copom. Se a taxa permanecer em 14,75%, o rendimento será semelhante ao observado em maio, após a última reunião. Contudo, um aumento na Selic pode impactar positivamente os ganhos dos investidores.
Comparativo de Rendimento
Na caderneta de poupança, o montante de R$ 1 milhão renderia R$ 1.083.791,58 em um ano e R$ 1.174.604,19 em dois anos. A poupança atualmente oferece 0,5% ao mês, totalizando 6,17% ao ano, além da variação da Taxa Referencial (TR).
Em contrapartida, o Tesouro IPCA+ proporcionaria um ganho líquido de R$ 1.090.340,60 em um ano e R$ 1.196.487,61 em dois anos, considerando a tabela regressiva do imposto de renda. Para os CDBs, um investimento de R$ 1 milhão em um CDB que paga 100% do CDI resultaria em R$ 1.122.925,00 em um ano e R$ 1.272.170,85 em dois anos.
LCIs e LCAs
As LCIs e LCAs, que são isentas de imposto de renda, apresentariam os melhores resultados em um ano, com R$ 1.122.925,00. Em dois anos, o montante chegaria a R$ 1.269.340,22, ligeiramente abaixo do CDB. Vale ressaltar que, caso a Medida Provisória sobre tributação seja aprovada, essas aplicações perderão a isenção a partir de 2024.
Os investimentos em CDBs, LCIs e LCAs são considerados de risco bancário, mas contam com a proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que cobre até R$ 250 mil por CPF. Já o Tesouro Direto, embora não tenha essa cobertura, é garantido pelo Tesouro Nacional, apresentando um risco soberano. Especialistas recomendam diversificação para mitigar riscos.
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