Economia

Dólar recua para menos de R$ 5,50 com otimismo global e pausa no aumento do IOF

O dólar cai para R$ 5,498, impulsionado por dados de inflação e suspensão do aumento do IOF, mas desafios fiscais ainda preocupam.

Dólar: moeda volta a R$ 5,50 após suspensão do aumento do IOF (Foto: SimpleImages/Getty Images)

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O dólar fechou a quinta-feira, 26, com uma queda de 1,02%, cotado a R$ 5,498. A moeda brasileira se destacou entre as emergentes, refletindo oscilações que ocorreram durante o dia, com a cotação variando entre R$ 5,491 e R$ 5,562. Esse movimento foi impulsionado pela divulgação do IPCA-15 e pela suspensão do aumento do IOF, que melhoraram as expectativas econômicas no curto prazo.

A economista-chefe do Ouribank, Cristiane Quartaroli, explicou que a divulgação do IPCA-15, que fechou junho em 0,26%, indicou uma desaceleração em relação ao mês anterior, quando o índice registrou alta de 0,36%. Essa informação reforçou a expectativa de um controle mais eficaz da inflação, trazendo um tom otimista para a economia e favorecendo o real. A suspensão do aumento do IOF também foi bem recebida, aliviando parte da carga tributária sobre transações financeiras.

Expectativas e Desafios

Apesar do cenário positivo, Quartaroli alertou para uma crise de articulação do governo, que pode gerar preocupações sobre o impacto fiscal da perda de arrecadação. No entanto, essa situação não teve um impacto negativo imediato no câmbio. O Brasil continua atraindo capital estrangeiro, especialmente devido à taxa de juros elevada, que está em 15%.

No cenário internacional, o dólar perdeu força frente a diversas moedas, refletindo uma percepção negativa sobre as pressões do presidente dos EUA, Donald Trump, em relação ao Fed. O economista sênior do Inter, André Valério, destacou que o índice DXY, que mede a força do dólar, recuou 0,41%, atingindo o menor valor desde fevereiro de 2022. Essa desvalorização generalizada da moeda americana impacta diretamente as expectativas do mercado financeiro global.

O dólar à vista, utilizado em operações de curto prazo, e o dólar futuro, que projeta cotações para liquidações futuras, continuam a ser instrumentos importantes para empresas e investidores, permitindo que se protejam contra a volatilidade cambial.

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