26 de jun 2025


Mercado reage ao IPCA-15 e PIB dos EUA em coletiva de Galípolo
Mercados reagem a dados econômicos cruciais; Brasil divulga IPCA 15 e EUA apresenta PIB do primeiro trimestre.

Presidente do BC, Gabriel Galípolo: o Banco Central publica o Relatório de Política Monetária, com entrevista coletiva de Gabriel Galípolo e Otávio Guillen às 11h (Foto: Banco Central / Equipe @andreianaomi/Divulgação)
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Os mercados financeiros estão em alerta nesta quinta-feira, 26, com a divulgação de indicadores econômicos cruciais no Brasil e nos Estados Unidos. No Brasil, o IPCA-15 de junho será apresentado às 9h, seguido pela arrecadação federal às 10h30 e o resultado primário do Governo Central. O Banco Central também publicará o Relatório de Política Monetária às 8h, e uma coletiva de imprensa está agendada para as 11h, onde o presidente Gabriel Galípolo e o diretor de política econômica Diogo Guillen discutirão os dados.
O cenário político brasileiro também é relevante, com a recente derrubada de medidas que aumentavam o IOF, representando uma derrota simbólica para o governo Lula e impactando as expectativas fiscais. Nos Estados Unidos, o foco está na leitura final do PIB do primeiro trimestre, que será divulgada às 9h30, juntamente com os pedidos semanais de auxílio-desemprego. O Federal Reserve será tema de discursos de vários dirigentes ao longo do dia, enquanto o presidente Donald Trump considera substituir Jerome Powell, atual presidente do Fed, em meio a críticas sobre a política monetária.
Indicadores Econômicos
O IPCA-15 de junho subiu 0,26%, abaixo da expectativa de 0,30% e do aumento de 0,36% em maio. Em 12 meses, a inflação acumulada é de 5,27%. Economistas destacam que a desaceleração se deve a itens menos sensíveis à taxa de juros, como alimentos e combustíveis. O Índice de Confiança da Indústria da FGV caiu 2,1 pontos em junho, atingindo 96,8 pontos, refletindo uma percepção negativa sobre a demanda.
Nos EUA, o PIB do primeiro trimestre contraiu 0,5%, superando a expectativa de queda de 0,2%. Em contrapartida, os pedidos de auxílio-desemprego caíram para 236 mil, indicando resiliência no mercado de trabalho. A balança comercial de bens registrou um déficit de US$ 96,6 bilhões em maio, levantando preocupações sobre tarifas comerciais.
Cenário Internacional
As bolsas asiáticas encerraram o pregão sem uma direção clara, com o Nikkei do Japão subindo 1,65%. Na Europa, os índices operavam em alta moderada, com o DAX da Alemanha avançando 0,82%. Os futuros de Wall Street indicavam uma abertura positiva, com o S&P 500 subindo 0,27%.
No mercado de energia, os preços do petróleo apresentaram leve alta após a divulgação de uma queda nos estoques dos EUA, que recuaram 5,8 milhões de barris na última semana. O fornecimento de gasolina atingiu o maior nível desde dezembro de 2021, reforçando sinais de demanda aquecida. Entre os destaques corporativos, as ações da montadora chinesa BYD caíram mais de 2% após a empresa desacelerar sua produção e adiar planos de expansão.
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