30 de jun 2025



S&P 500 e Nasdaq batem recordes e registram melhor trimestre em mais de um ano
Bolsas de Nova York sobem com novos recordes, impulsionadas por expectativas de acordos comerciais e cortes nas taxas de juros.

Foto: Reprodução
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As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta segunda-feira, 30, com o Dow Jones subindo 0,63%, o S&P 500 avançando 0,52% e o Nasdaq registrando um aumento de 0,47%. Os índices S&P 500 e Nasdaq alcançaram novos recordes de fechamento, refletindo um otimismo crescente entre os investidores.
O desempenho positivo foi impulsionado por expectativas de acordos comerciais e possíveis cortes nas taxas de juros, apesar das incertezas persistentes. No semestre, os índices apresentaram ganhos de 3,60%, 5,49% e 5,48%, respectivamente. O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, previu uma "onda de acordos comerciais" antes de 9 de julho, o que alimentou a confiança do mercado.
Expectativas de Mercado
O Swissquote Bank destacou que os investidores estão "otimistas e dispostos a assumir mais riscos". No entanto, a Capital Economics alertou que, apesar do retorno do S&P 500 aos níveis anteriores, a incerteza política pode limitar o crescimento. A iminente expiração das "pausas" tarifárias pode gerar volatilidade adicional nos mercados.
A FactSet informou que, entre as 110 empresas do S&P 500 que divulgaram projeções de lucro para o segundo trimestre, 59 apresentaram previsões negativas, enquanto 51 foram positivas. O número de projeções negativas está acima da média de cinco anos, mas abaixo da média de dez anos.
Desempenho das Empresas
A Oracle destacou-se ao subir 3,99% após anunciar que sua CEO, Safra Catz, comunicará aos funcionários que o ano fiscal começou com força, com vários contratos significativos em operações em nuvem. Um desses contratos deve gerar mais de US$ 30 bilhões em receita anual a partir de 2028.
Os mercados também reagiram positivamente ao desempenho dos grandes bancos, que passaram no teste de estresse anual do Fed, permitindo distribuições de dividendos. O avanço nas negociações comerciais e as expectativas de cortes de juros pelo Federal Reserve contribuíram para o melhor desempenho semestral dos títulos do Tesouro em cinco anos.
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