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01 de jul 2025

WEG tem queda de 18% e Goldman Sachs mantém recomendação de venda para ações

Goldman Sachs mantém recomendação de venda para WEG e ajusta preço alvo, enquanto BTG Pactual vê oportunidades em eficiência energética.

WEG (Divulgação: Linkedin)

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A WEG (WEGE3) registrou uma queda de 18% em suas ações no primeiro semestre de 2025, enquanto o Ibovespa apresentou uma alta de 15,44% no mesmo período. O Goldman Sachs, que já havia reduzido suas estimativas para a empresa, manteve a recomendação de venda e ajustou o preço-alvo para R$ 44,60.

O banco considera que a atual conjuntura, marcada por revisões negativas nas projeções e incertezas externas, limita a possibilidade de uma reprecificação otimista das ações da WEG. As estimativas de receita líquida, Ebitda e lucro líquido para 2025, 2026 e 2027 foram reduzidas em 1%, 2% e 4%, respectivamente. Apesar disso, o Goldman manteve o múltiplo de preço/lucro projetado em 25 vezes para os próximos 12 meses.

Desempenho e Expectativas

O fortalecimento do real em relação ao dólar é visto como um obstáculo ao crescimento da receita, uma vez que 57% da receita líquida da WEG provém do exterior. A expectativa é que o crescimento da receita líquida desacelere ao longo de 2025, passando de 25% no primeiro trimestre para 8% no quarto trimestre, em base anual. O foco dos investidores deve estar nas margens operacionais da companhia, considerando o impacto da valorização cambial e a composição de receita.

O Goldman Sachs projeta uma margem Ebitda de 21,7% para o segundo trimestre, ligeiramente superior ao primeiro trimestre, mas ainda abaixo dos níveis de 2023 e 2024. A teleconferência após os resultados do segundo trimestre, agendada para 23 de julho, deve trazer atualizações sobre o pipeline de projetos solares e a demanda por produtos.

Oportunidades no Setor

Por outro lado, o BTG Pactual reiterou a recomendação de compra, destacando as oportunidades na eficiência energética dos motores elétricos, que representam cerca de 45% do consumo global de energia elétrica. A WEG é considerada uma das líderes globais nesse segmento, com 15% de participação em motores de baixa tensão.

A migração para motores mais eficientes, integrados a sistemas de controle como inversores de frequência, é vista como uma oportunidade significativa. Esses dispositivos podem otimizar o desempenho dos motores e reduzir o consumo de energia em até 25%. Apesar da presença ainda modesta da WEG nesse segmento, a tendência global por maior eficiência energética pode impulsionar sua expansão. O BTG Pactual fixou o preço-alvo para as ações da WEG em R$ 56.

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