Economia

Apostas dos analistas indicam que ações em alta devem continuar crescendo

Investidores devem focar em empresas geradoras de caixa na segunda metade de 2024, apesar da Selic elevada e riscos políticos.

A legenda da imagem refere-se a uma análise sobre como as ações devem reagir ao cenário econômico do Brasil no segundo semestre. (Foto: Pixabay/aleksandra85foto/VEJA.com)

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O Ibovespa apresentou um desempenho positivo no primeiro semestre de 2024, com uma alta de 15,4%, impulsionado por fatores externos e um fluxo significativo de investidores estrangeiros. No entanto, a expectativa é que, na segunda metade do ano, a economia doméstica passe a ser o foco principal nas decisões dos investidores.

Com a taxa Selic mantida em 15% ao ano, as ações de empresas com sólida geração de caixa devem atrair mais atenção. O índice fechou o semestre em alta, beneficiado pela revisão das carteiras dos gestores, que estão buscando ativos em mercados emergentes, como o Brasil. O acirramento das tensões geopolíticas, incluindo conflitos no Oriente Médio e a guerra comercial dos Estados Unidos, contribuiu para essa mudança.

Oportunidades no Mercado

Ângelo Belitardo, gestor da Hike Capital, destaca que as oportunidades de lucro no mercado de ações agora estão concentradas em empresas geradoras de caixa. No setor de educação, a Ânima (ANIM3) se destacou, com uma valorização de 168% no semestre, passando de 1,58 real para 4,24 reais. No setor de transportes, as empresas controladas pela Simpar (SIMH3), como Movida (MOVI3), que teve alta de 98%, também são mencionadas como promissoras.

Mesmo no setor de construção, que é mais sensível aos juros altos, há opções atrativas, como a Helbor (HBOR3), que valorizou 86% no primeiro semestre. Belitardo afirma que essas empresas mantêm receitas estáveis, mesmo com a Selic elevada, e que a tendência é que, quando os juros começarem a cair, haverá um giro ainda maior para ações dessas companhias.

Riscos e Volatilidade

Apesar das oportunidades, existem riscos. Belitardo alerta que a instabilidade política pode afetar a confiança do investidor e impactar empresas mais cíclicas. Rodrigo Moliterno, sócio da Veedha, observa que a sinalização de que o ciclo de alta da Selic terminou é positiva para a Bolsa. No entanto, ele ressalta que as discussões políticas e a questão fiscal continuarão a gerar volatilidade nos mercados.

A preocupação do mercado gira em torno de como o governo atual atuará para reverter sua popularidade em queda, especialmente considerando que o Brasil já enfrenta desafios fiscais significativos.

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