03 de jul 2025

CVM investiga ações da Ambipar, Master e Tanure no polêmico Gilmarpalooza
Decisão sobre a OPA da Ambipar enfrenta atraso significativo, aumentando a incerteza para investidores e acionistas da empresa.

Pedestres caminham no centro de Lisboa (Foto: Davide Castaldo/Unsplash)
Ouvir a notícia:
CVM investiga ações da Ambipar, Master e Tanure no polêmico Gilmarpalooza
Ouvir a notícia
CVM investiga ações da Ambipar, Master e Tanure no polêmico Gilmarpalooza - CVM investiga ações da Ambipar, Master e Tanure no polêmico Gilmarpalooza
A análise da OPA (Oferta Pública de Aquisição) da Ambipar, empresa de gestão ambiental, está atrasada devido à saída de férias de Otto Lobo, diretor da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Lobo pediu vistas no processo e viajou para Lisboa, onde participa de um evento sobre o mercado financeiro. A decisão sobre a OPA, que pode impactar financeiramente milhares de investidores, depende ainda do voto de Lobo e de outro diretor, João Accioly.
Durante a reunião em que Lobo solicitou vistas, o presidente da CVM, João Pedro Nascimento, e a diretora Marina Copola destacaram indícios de coordenação entre o controlador da Ambipar, Tércio Borlenghi Júnior, e fundos do Banco Master e de Nelson Tanure. Ambos os diretores argumentaram que, segundo a Lei das S.A., apenas Borlenghi Júnior deve financiar a OPA, que visa proteger investidores minoritários.
A OPA é um mecanismo que obriga quem adquire participações significativas em uma empresa a oferecer condições semelhantes a todos os acionistas. O atraso na decisão pode gerar incertezas no mercado, especialmente para os acionistas da Ambipar, que aguardam definições sobre a operação. A expectativa é que a análise seja retomada após o retorno de Lobo, mas a data exata ainda não foi divulgada.
Perguntas Relacionadas
Comentários
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.