Economia

Inflação cai, mas juros altos: estratégias para investir em renda fixa agora

Investidores devem avaliar com cautela as opções de renda fixa após a revisão da inflação e a Selic em 15% ao ano.

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O Banco Central (BC) elevou a taxa Selic para 15% ao ano, impactando as expectativas sobre juros e a rentabilidade de investimentos em renda fixa. A inflação de maio foi de 0,26%, abaixo do esperado, levando o BC a revisar a previsão do IPCA para 5,24% ao ano.

Com a Selic em um patamar elevado, especialistas recomendam atenção ao escolher investimentos. O gestor da Hike Capital, Angelo Belitardo, destaca que os títulos prefixados se tornam mais atrativos, permitindo travar taxas elevadas antes de uma possível queda nos juros. Os pós-fixados, embora ainda ofereçam boa rentabilidade no curto prazo, podem perder força se os cortes de juros se concretizarem.

Os CDBs de bancos médios estão entre os produtos mais interessantes, com taxas superiores a 14% ao ano. As LCIs e LCAs também ganham destaque, especialmente pela isenção do Imposto de Renda. Atualmente, esses investimentos oferecem retornos entre 13,05% e 14,10% ao ano.

Oportunidades e Riscos

Os títulos do Tesouro Direto prefixados apresentam taxas entre 13,48% e 13,79% para vencimentos entre 2028 e 2035. No entanto, a venda antecipada de títulos prefixados pode gerar prejuízos devido à marcação a mercado. É essencial que o investidor tenha clareza sobre o prazo do investimento.

Fernando Camargo Luiz, sócio fundador da Garoa Wealth Management, alerta que investidores que adquiriram títulos prefixados a 10,5% ao ano podem perder cerca de 5% ao ano com a atual Selic. A volatilidade dos preços pode impactar o valor dos títulos, especialmente se forem resgatados antes do vencimento.

Além disso, a liquidez das LCIs e LCAs pode ser limitada, e o risco de crédito privado deve ser considerado. A cobertura do FGC é fundamental para proteger os investidores em caso de problemas financeiros das instituições emissoras.

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