Economia

Ações do BB seguem em baixa com análises negativas da XP e JPMorgan

XP Investimentos reduz estimativas para o Banco do Brasil, prevendo lucro líquido de R$ 5,4 bilhões e preço alvo de R$ 32 por ação.

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Desde a divulgação dos resultados do primeiro trimestre de 2025, o Banco do Brasil (BBAS3) enfrenta crescente desconfiança no mercado. A XP Investimentos revisou suas estimativas para o segundo trimestre, reduzindo o lucro líquido projetado para R$ 5,4 bilhões e o preço-alvo para R$ 32 por ação.

Os analistas Bernardo Guttmann e Matheus Guimarães, em relatório, destacam que, após duas revisões para baixo, as perspectivas para o Banco do Brasil podem estar excessivamente conservadoras. A suspensão do guidance e a deterioração nos dados sobre a qualidade do crédito geram um cenário desfavorável. A XP prevê um crescimento da carteira de empréstimos entre 5,5% e 9,5% na base anual, mas espera uma desaceleração no segundo trimestre, com resultados praticamente estáveis em relação ao primeiro.

Expectativas e Desafios

A receita líquida de juros (NII) deve apresentar um aumento de 2,4% em relação ao trimestre anterior, impulsionada pela liquidez e originação de crédito. Contudo, o índice de inadimplência, especialmente no setor agro, deve impactar negativamente os resultados, levando a um aumento nas provisões. A XP também cortou sua expectativa de lucro para 2025 em 8%, totalizando R$ 26 bilhões.

O sentimento entre investidores permanece cauteloso. O JPMorgan, após encontros com gestores, observou que a maioria evita ações do Banco do Brasil, com poucos otimistas no mercado. A percepção é de que o ciclo de piora no agronegócio pode ser prolongado, afetando a confiança nas ações do banco.

Cenário Competitivo

Enquanto o Bradesco é visto como uma aposta de maior volatilidade, o Itaú é considerado caro. O Santander enfrenta preocupações semelhantes, especialmente em relação à inadimplência em empréstimos para automóveis. O consenso negativo em torno do BBAS3 é evidente, com a maioria dos investidores optando por vender ou evitar a ação.

O JPMorgan ressalta que, apesar do histórico de benefícios eleitorais para o BBAS3, a recuperação não deve ocorrer até o segundo trimestre de 2025, que promete ser fraco. A análise do cenário financeiro indica que a cautela deve prevalecer entre os investidores, refletindo a incerteza sobre a qualidade dos ativos e as provisões necessárias.

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