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08 de jul 2025

Taxas de DIs curtas caem enquanto longas sobem com novas ameaças de Trump

Taxas de juros no Brasil refletem incertezas após anúncio de tarifas de Donald Trump, com quedas nas taxas curtas e altas nas longas.

Foto: Reprodução

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SÃO PAULO (Reuters) – Nesta terça-feira, as taxas dos DIs com prazos curtos apresentaram quedas leves, enquanto as longas subiram, refletindo um cenário de incertezas no mercado financeiro. A taxa do Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2027 fechou em 14,17%, abaixo dos 14,202% da sessão anterior. Em contraste, a taxa para janeiro de 2031 subiu para 13,44%, em relação aos 13,395% do ajuste anterior.

O movimento de alta nas taxas longas ocorreu após o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciar novas tarifas sobre importações, incluindo um aumento de 50% sobre o cobre. Apesar disso, a leitura do mercado foi mais favorável, uma vez que as tarifas entrarão em vigor apenas em 1º de agosto. Gustavo Sung, economista-chefe da Suno Research, destacou que esse intervalo pode permitir novas negociações, reduzindo a tensão no mercado.

Impacto das Tarifas

Na segunda-feira, as taxas de juros no Brasil subiram em resposta às ameaças tarifárias de Trump, que se dirigiram a países do Brics e a parceiros comerciais como Japão e Coreia do Sul. Contudo, a expectativa de um período de negociação fez com que as taxas dos DIs recuassem ao longo do dia, mesmo que de forma moderada nas pontas longas.

O dólar também apresentou queda em relação ao real, contribuindo para a diminuição das taxas. Durante a tarde, a taxa do DI para janeiro de 2033 variou entre 13,380% e 13,510%, refletindo a volatilidade do mercado. A liquidez foi afetada pela proximidade do feriado em São Paulo, o que limitou a atuação dos agentes financeiros.

Expectativas do Banco Central

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, participou de um evento em Brasília, mas suas declarações não alteraram as expectativas do mercado. Atualmente, a curva de juros indica 94% de chances de manutenção da Selic em 15% na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). A precificação das opções de Copom na B3 mostra uma leve diminuição nas chances de alta, com 6,90% de probabilidade de um aumento de 25 pontos-base.

No cenário internacional, os rendimentos dos Treasuries dos EUA subiram, refletindo preocupações sobre a inflação e a expectativa de leilão de títulos. O rendimento do Treasury de dez anos estava em 4,411%, influenciando as decisões de investimento no Brasil.

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