09 de jul 2025
Dólar atinge R$ 5,50 e Bolsa cai mais de 1% após aumento de tarifas e ata do Fed
Dólar sobe e Bolsa cai após novas tarifas de Trump; ministro da Fazenda discute aumento do IOF com líderes do Congresso.

Dado Ruvic/Imagem ilustrativa/Reuters
Ouvir a notícia:
Dólar atinge R$ 5,50 e Bolsa cai mais de 1% após aumento de tarifas e ata do Fed
Ouvir a notícia
Dólar atinge R$ 5,50 e Bolsa cai mais de 1% após aumento de tarifas e ata do Fed - Dólar atinge R$ 5,50 e Bolsa cai mais de 1% após aumento de tarifas e ata do Fed
O dólar comercial encerrou o dia em alta de 1,06%, cotado a R$ 5,503, enquanto a Bolsa de Valores registrou uma queda de 1,31%, fechando aos 137.480,79 pontos. O movimento ocorre em meio a novas tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, e à divulgação da ata do Federal Reserve (Fed), que revelou divisões sobre cortes de juros.
As novas tarifas de Trump, que incluem uma alíquota de 30% sobre importações do Brasil, foram anunciadas em um contexto de tensões comerciais. O presidente afirmou que o Brasil não tem sido "bom" para os EUA e que a taxa será divulgada até amanhã. O dólar turismo também subiu, alcançando R$ 5,518 na compra e R$ 5,698 na venda.
Impacto da Ata do Fed
A ata do Fed, divulgada na tarde de hoje, indicou que apenas alguns membros do comitê consideraram iniciar cortes de juros neste mês. A maioria acredita que ajustes devem ocorrer ainda este ano, apesar das incertezas trazidas pelas tarifas de Trump. O presidente do Fed, Jerome Powell, destacou que as tarifas podem afetar a atividade econômica e puxar os preços.
O Ibovespa, que havia superado os 141 mil pontos pela primeira vez na história na semana passada, enfrenta agora um movimento de correção. Enrico Cozzolino, da Levante Investimentos, comentou que o índice está testando uma resistência importante e aguarda sinais positivos para retomar a trajetória de alta.
Discussões sobre o IOF
Em paralelo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniu com líderes do Congresso para discutir a elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O aumento é visto como uma medida necessária para atingir as metas fiscais do governo, que incluem o fim do déficit nas contas públicas até o final do ano.
A proposta de aumento do IOF, que foi derrubada pelo Congresso, agora está sob análise do Supremo Tribunal Federal (STF), onde o ministro Alexandre de Moraes busca uma conciliação entre os Poderes. A situação permanece tensa, com o governo buscando alternativas para compensar a perda de arrecadação.
Perguntas Relacionadas
Comentários
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.