09 de jul 2025
Operação do mini-índice (WINQ25) se torna mais técnica nesta quarta-feira
Ibovespa registra queda em meio a incertezas sobre tarifas dos EUA e declarações de autoridades financeiras, sinalizando cautela no mercado.

Fonte: Nelogica. Gráfico 15 minutos. Elaboração Rodrigo Paz (Foto: Nelogica)
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Em meio a um cenário de insegurança global, o Ibovespa registrou uma queda de 0,13% nesta terça-feira (8), fechando aos 139.302,85 pontos. Essa foi a segunda queda consecutiva do índice, refletindo a cautela dos investidores diante das incertezas sobre as tarifas comerciais dos EUA, que devem ser implementadas em 1º de agosto.
As falas de autoridades financeiras brasileiras também impactaram o mercado. O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, enfatizou a importância da comunicação monetária, enquanto o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, criticou as tarifas americanas e alertou sobre os riscos fiscais internos. Apesar disso, ações de empresas como Vale e Petrobras ajudaram a mitigar as perdas do índice, enquanto setores como bancos e varejo mostraram fraqueza.
Análise do Mini-Índice
O mini-índice, com vencimento em agosto, encerrou a sessão com leve baixa de 0,03%, aos 141.250 pontos. O gráfico de 15 minutos indica uma estrutura consolidada, com suporte em 141.150/140.745 e resistência em 141.370/141.670. A perda do suporte imediato pode acelerar a queda para 140.590/140.400, enquanto a superação da resistência é necessária para um movimento de alta.
No gráfico diário, o mini-índice enfrenta dificuldades em manter a tendência de alta, dependendo da defesa do suporte em 140.530/140.400. Caso esse nível seja rompido, o ativo pode buscar 139.250 pontos. A resistência a ser superada para um viés comprador está entre 141.895/143.415.
Expectativas para o Mercado
Com o feriado estadual em São Paulo nesta quarta-feira (9), mas sem paralisação da B3, o ambiente de negociação deve ser mais técnico. Operadores estarão atentos aos desdobramentos da guerra comercial e à Ata do Fed, que pode influenciar as expectativas globais. A pressão das tarifas americanas continua a ser um fator crucial para o comportamento do mercado brasileiro, que busca um equilíbrio entre política fiscal, juros e dados setoriais.
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