16 de jan 2025
Embraer adota estratégia ousada e projeta crescimento em 2025, desafiando gigantes da aviação
Embraer aumentou entregas em 14% e ações dispararam 150% em 2024. A empresa planeja entregar até 220 aeronaves em 2025, equilibrando produção. Estuda novo jato para competir com Boeing e Airbus, focando em defesa. Super Tucano e C 390 Millennium garantem encomendas de diversos países. Relação comercial com EUA traz riscos, mas Neto confia no bom senso.
Fabricante brasileira de aviões está se destacando de suas maiores rivais, mantendo as fábricas em funcionamento e as remessas fluindo. (Foto: Bloomberg)
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A Embraer inicia 2025 com um desempenho robusto, destacando-se entre suas rivais ao manter as fábricas em operação e as entregas em alta. Em 2024, a empresa registrou um aumento de 14% nas entregas e uma valorização de 150% nas ações, a maior da bolsa brasileira, além de conquistar grau de investimento pelas agências de classificação de risco. Esse crescimento ocorreu em meio a desafios macroeconômicos, como a taxa de juros elevada e a desvalorização do real.
O presidente da Embraer, Francisco Gomes Neto, enfatizou a estratégia de maximizar a produção, afirmando: “Vamos continuar com o sell, sell, sell, queremos encher os slots de produção”. Ele acredita que os resultados de 2025 serão ainda mais positivos do que os de 2024. A empresa, que se destaca como a terceira maior fabricante de aviões do mundo, busca competir com gigantes como Boeing e Airbus, apesar de seu foco em aeronaves menores.
A Embraer também está atenta ao cenário geopolítico, que pode impactar suas operações. As importações da América do Norte, especialmente dos EUA, representam cerca de 56% dos componentes da empresa. Neto minimizou os riscos de uma guerra comercial, confiando no bom senso entre os países. A companhia, que prospera após a desistência da Boeing em adquirir seu braço comercial, se destaca no mercado de jatos particulares e regionais.
Os analistas acreditam que a Embraer tem potencial para crescer em diversos segmentos, especialmente na aviação comercial e na defesa. Em 2024, a empresa entregou 206 aeronaves, com previsão de aumentar esse número para até 220 em 2025. O Super Tucano e o C-390 Millennium têm atraído encomendas internacionais, e a Embraer planeja expandir seus negócios militares, aproveitando o aumento dos orçamentos de defesa globalmente.
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