17 de jan 2025
Argentinos se encantam com o Pix e movimentam milhões em pagamentos no Brasil
O Brasil se tornou um destino preferido para turistas argentinos, facilitado pelo Pix. Carteiras digitais argentinas processaram mais de 8 milhões de dólares em janeiro. A Cocos registrou 225.520 pagamentos, com crescimento explosivo de contas. Setor de vestuário liderou compras, com marcas como C&A e Nike em alta. Fiwind aumentou operações em 400%, refletindo a popularidade do Pix.
Ilha do Campeche, em Florianópolis; a cidade é o principal destino de argentinos no Brasil, que passaram a usar o pix como forma de pagamento. (Foto: Divulgação/Santur)
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A concorrência entre carteiras digitais se intensificou nas praias do Brasil, com aplicativos argentinos oferecendo taxas de câmbio vantajosas para turistas. Durante a primeira quinzena de janeiro, foram registradas mais de 8 milhões de dólares em transações. O Brasil se tornou um destino preferido para essas operações devido ao lançamento do Pix pelo Banco Central em 2020, que facilitou transferências instantâneas e gratuitas.
Empresas argentinas como Belo, Cocos, Fiwind, Lemon, Plus e Takenos integraram seus sistemas ao Pix, permitindo a conversão automática de pesos em reais. A taxa de câmbio oferecida é competitiva, com valores em torno de 1.190 dólares para o MEP e 1.219 dólares para a criptomoeda Tether, enquanto o dólar do cartão chega a 1.380 dólares. Em dezembro, o ticket médio dos argentinos que usaram o Pix para compras no Brasil foi de 77 dólares, desafiando a ideia de que o sistema é usado apenas para pequenas transações.
A popularidade do Pix cresceu em janeiro, com a corretora Cocos processando 225.520 pagamentos em apenas duas semanas, totalizando 8,2 bilhões de pesos. O maior volume de transações ocorreu em Florianópolis, que teve quase o dobro de pagamentos em relação ao Rio de Janeiro. A carteira Lemon também se destacou, processando pagamentos equivalentes a 1,2 milhão de dólares, com 80% das transações realizadas em pesos argentinos.
Além disso, a aplicação Takenos registrou um saldo de mais de 240 mil dólares, com destaque para setores como hotelaria (42%) e gastronomia (25%). A Fiwind aumentou suas operações em 400% em comparação ao ano anterior, enquanto a Prex conquistou 75 mil clientes desde a integração do Pix, com um gasto médio de 180 reais por transação.
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