20 de jan 2025
Bilionários acumulam US$ 2 trilhões em 2024 e surgem novos trilionários, aponta Oxfam
Em 2024, a riqueza dos bilionários cresceu US$ 2 trilhões, totalizando 2.769. A Oxfam prevê que pelo menos cinco trilionários surgirão na próxima década. A desigualdade global persiste, com 3,6 bilhões vivendo na pobreza extrema. 60% da riqueza dos bilionários provém de heranças, monopólios e conexões. A Oxfam pede a taxação dos super ricos para combater a desigualdade extrema.
Elon Musk, o homem mais rico do mundo (Foto: Kirsty Wigglesworth - WPA Pool/Getty Images)
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Em 2024, os bilionários aumentaram sua riqueza de forma acelerada, com um crescimento de US$ 2 trilhões, equivalente a cerca de R$ 34 trilhões. Segundo um estudo da Oxfam, apresentado no Fórum Econômico Mundial, a fortuna desse grupo cresceu a uma taxa três vezes mais rápida do que no ano anterior. O relatório destaca que 204 novos bilionários surgiram, totalizando 2.769 pessoas nesse seleto grupo. Os dez homens mais ricos do mundo ganharam, em média, quase US$ 100 milhões por dia.
A Oxfam aponta que 60% da riqueza dos bilionários provém de heranças, monopólios ou conexões com poderosos, o que levanta preocupações sobre a origem dessa riqueza. O estudo também revela que o 1% mais rico do Norte Global extraiu US$ 30 milhões por hora de países em desenvolvimento. A organização pede que os governos implementem impostos sobre os super-ricos para combater a desigualdade e a riqueza extrema, sugerindo a criação de um imposto global.
Além disso, o relatório indica que a desigualdade global persiste, com o número de pessoas vivendo na pobreza se mantendo estável desde 1990, totalizando cerca de 3,6 bilhões de indivíduos. A Oxfam destaca que a dinâmica atual gera uma nova oligarquia, onde a maioria dos bilionários reside em países ricos do Hemisfério Norte, que controlam 69% da riqueza global e abrigam 68% dos bilionários.
Por fim, a Oxfam alerta para a transferência de riqueza que ocorrerá nos próximos anos, com mais de US$ 5,2 trilhões sendo herdados de aproximadamente 1.000 bilionários. A falta de tributação sobre heranças em muitos países, especialmente na América Latina, onde apenas nove países aplicam impostos sobre heranças, contribui para a concentração de riqueza e poder, reforçando a necessidade de reformas tributárias globais.
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