Economia

Unimed Nacional recebe R$ 1 bilhão de cooperativas para evitar intervenção da ANS

A Unimed Nacional firmou um acordo inédito de R$ 1 bilhão com 300 cooperativas. O aporte visa reequilibrar as contas e evitar intervenção da ANS. A Unimed Ferj, no Rio de Janeiro, enfrenta dívidas superiores a R$ 2 bilhões. A cooperativa Ferj tem até março de 2026 para regularizar suas contas. Entre janeiro e setembro de 2024, 69 Unimeds registraram prejuízo significativo.

Unimed Nacional enfrenta desafios financeiros enquanto busca soluções para evitar multa da ANS (Foto: Custódio Coimbra/Agência O Globo)

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A Unimed Nacional firmou um acordo inédito para receber um aporte de R$ 1 bilhão de 300 cooperativas médicas regionais. O objetivo é reequilibrar as contas da matriz e evitar uma intervenção da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O valor será obtido através da contribuição de 10% das reservas técnicas das Unimeds locais, que utilizarão esse montante para quitar uma dívida acumulada de quase R$ 1 bilhão entre 2023 e os primeiros nove meses de 2024.

Esse movimento reflete a estrutura cooperativista do sistema, onde os médicos cooperados financiam as Unimeds regionais, que estão interligadas à matriz. Enquanto os lucros são divididos entre os cooperados, os prejuízos demandam aportes. Para a realização desse acordo, foi necessária a eleição de uma nova diretoria, conforme noticiado pelo jornal Valor.

Dados da ANS indicam que, entre janeiro e setembro de 2024, 109 Unimeds de planos de saúde e odontológicos, atendendo 7 milhões de clientes, apresentaram prejuízo, com 69 delas encerrando o período no vermelho. A situação da Unimed Ferj, no Rio de Janeiro, é particularmente crítica, com dívidas superiores a R$ 2 bilhões com hospitais e clínicas.

Apesar de uma receita de R$ 2,9 bilhões em nove meses, as despesas com estabelecimentos de saúde totalizaram R$ 1,9 bilhão. Um acordo com a ANS concedeu à Ferj um prazo de 14 meses para reequilibrar suas contas, exigindo a "completa regularização da contabilidade" até 31 de março de 2026. O não cumprimento pode acarretar uma multa de R$ 1 milhão.

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