Economia

Cidade Matarazzo acumula dívidas de R$ 3,4 milhões e enfrenta protestos no Serasa

Alexandre Allard anunciou investimento de R$ 10 bilhões, mas enfrenta crise financeira. Empresa acumula 187 títulos protestados no Serasa, totalizando R$ 2,8 milhões. Disputa judicial com Marcos Elias se intensifica, com dívidas e atrasos de pagamentos. Obras na Alameda Rio Claro estão paralisadas, causando transtornos aos moradores. A falta de liquidez impacta a operação da Cidade Matarazzo e seus projetos futuros.

Piscina no terraço do Hotel Rosewood, na Cidade Matarazzo (Foto: Divulgação)

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O empresário francês Alexandre Allard anunciou planos de investir R$ 10 bilhões para expandir o conceito da Cidade Matarazzo em outras cidades do Brasil. No entanto, essa promessa esconde uma realidade preocupante, com atrasos nos pagamentos a pequenos fornecedores desde meados do ano. O grupo de Allard, que controla o luxuoso hotel Rosewood, acumula 187 títulos protestados no Serasa, totalizando R$ 2,8 milhões em dívidas, além de R$ 629 mil em negativação.

Allard também enfrenta problemas pessoais, incluindo um processo por uma dívida de R$ 500 mil com Marcos Elias, co-fundador da Empiricus. Desde 2019, os dois têm uma relação comercial conturbada, marcada por um empréstimo de 1,5 milhão de euros que resultou na falência da empresa de Allard no Panamá. Apesar de um acordo que previa o pagamento de R$ 10,5 milhões em 14 meses, Allard já quitou apenas R$ 5,5 milhões e continua inadimplente.

A falta de liquidez de Allard é um fator que contribui para a interrupção das obras na Alameda Rio Claro, que estão paralisadas desde o final do ano passado. Moradores da região relatam transtornos devido a serviços mal executados, como drenagem inadequada, que causam alagamentos. A empresa São Paulo Capital da Diversidade, criada por Allard para gerenciar a zeladoria da rua, também acumula 18 títulos protestados totalizando R$ 151 mil.

A principal empresa de Allard, BM Empreendimentos, que controla o Cidade Matarazzo e é sócia dos chineses CTF, possui apenas duas dívidas negativadas, somando R$ 2,7 mil. Em 2023, a empresa enfrentou dificuldades financeiras, mas conseguiu um empréstimo do Banco Master para cobrir uma dívida de US$ 67 milhões, conforme noticiado.

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