O Goldman Sachs destacou 17 executivos em suas recentes promoções, incluindo a adição de novos membros ao comitê de gestão da empresa. Apenas três são mulheres, sendo que somente uma ocupa uma função geradora de receita. Essa situação contrasta com as promessas feitas pelo CEO David Solomon, que, ao assumir o cargo, se comprometeu a […]
O Goldman Sachs destacou 17 executivos em suas recentes promoções, incluindo a adição de novos membros ao comitê de gestão da empresa. Apenas três são mulheres, sendo que somente uma ocupa uma função geradora de receita. Essa situação contrasta com as promessas feitas pelo CEO David Solomon, que, ao assumir o cargo, se comprometeu a abordar a desigualdade de gênero em Wall Street. Apesar de algumas iniciativas, a sub-representação feminina continua a ser um desafio significativo para a instituição.
Entre as mudanças, Kim Posnett foi nomeada como uma das três novas codiretoras globais de negócios de banco de investimento, consolidando sua posição como uma das mulheres mais experientes de Wall Street. No entanto, a promoção de seis homens para liderar áreas de lucro e a criação de um novo grupo de soluções de capital, também liderado por homens, resultaram em uma diminuição da representação feminina no comitê de gestão, que agora conta com 22% de mulheres.
A situação no Goldman Sachs reflete uma tendência mais ampla no setor financeiro, onde a representação feminina em cargos de liderança ainda é baixa. No JPMorgan, as mulheres representam 47% do comitê operacional, enquanto no Bank of America e no Morgan Stanley, esse número é de 29% e 25%, respectivamente. Em comparação, o Citigroup, que tem uma CEO mulher, conta com apenas 17% de mulheres na equipe de gerência executiva.
Embora haja um aumento na diversidade nas promoções mais recentes, com 31% de mulheres entre os novos diretores administrativos, a pressão por maior inclusão continua. Solomon já se comprometeu publicamente a promover a diversidade, mas o Goldman Sachs ainda enfrenta desafios significativos, incluindo um histórico de ações judiciais relacionadas à remuneração desigual de mulheres.
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