27 de jan 2025
Fiscalização na Central do Brasil identifica ônibus sem ar-condicionado e empresas serão notificadas
O Procon RJ e a SEDCON fiscalizaram ônibus no terminal Procópio Ferreira. Dez dos cinquenta ônibus estavam sem ar condicionado, gerando notificações. Empresas têm 15 dias para se defender, sob risco de multa superior a R$ 13 milhões. Queda de passageiros no transporte coletivo é alarmante, de 2,4 bilhões para 1,39 bilhão. Conforto em carros de aplicativo atrai usuários, agravando a crise no setor.
Fiscalização na Central do Brasil identifica ônibus sem ar-condicionado e empresas serão notificadas. (Foto: Divulgação)
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Nesta segunda-feira, após a divulgação de reportagens sobre os transportes no Rio de Janeiro pelo GLOBO, o Procon-RJ e a Secretaria Estadual de Defesa do Consumidor (SEDCON) realizaram uma fiscalização no terminal Procópio Ferreira, na Central do Brasil. Dos cinquenta ônibus inspecionados, dez estavam sem ar-condicionado, o que levou os órgãos a notificarem as empresas responsáveis para que apresentem esclarecimentos. O prazo para defesa é de quinze dias, com a possibilidade de multa que pode ultrapassar R$ 13 milhões.
Gutemberg Fonseca, secretário estadual de Defesa do Consumidor, destacou que as fiscalizações são motivadas não apenas por denúncias, mas também por reportagens, como o caso de uma passageira da linha 388 que desmaiou em um ônibus sem ar-condicionado. A situação evidencia a crescente insatisfação dos usuários com o transporte público, que tem sido um tema recorrente nas reclamações.
Desde o último domingo, o GLOBO tem mostrado que a queda no número de passageiros do transporte coletivo está relacionada à busca por alternativas mais confortáveis, como os carros de aplicativo. A falta de climatização nos ônibus e trens é um dos principais fatores que afastam os usuários, refletindo nas queixas frequentes.
Os dados são alarmantes: em 2015, o sistema de transporte público contabilizava mais de 2,4 bilhões de passageiros, enquanto em 2024 esse número despencou para 1,39 bilhão. Essa diminuição acentua a necessidade de melhorias na infraestrutura e nos serviços oferecidos, especialmente em relação ao conforto e à segurança dos usuários.
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