Economia

GranBio destina R$ 1,5 bilhão para transformar indústria em biorrefinaria em Alagoas

A Bioflex, primeira indústria de etanol celulósico do Hemisfério Sul, será transformada. A GranBio investirá R$ 1,5 bilhão na nova biorrefinaria Exygen, ampliando a produção. A Exygen usará melaço de parcerias locais para produzir biocombustíveis e biofertilizante. A planta terá capacidade de até 200 milhões de litros de etanol e iniciará biometano em 2026. A produção visa eficiência e redução de custos, com foco em carbono neutro e mercado internacional.

Biorrefinaria Exygen, da GranBio, está instalada em São Miguel dos Campos (AL) (Foto: Cadu Gomes/VPR)

Biorrefinaria Exygen, da GranBio, está instalada em São Miguel dos Campos (AL) (Foto: Cadu Gomes/VPR)

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A Bioflex, localizada em São Miguel dos Campos (AL), se tornará a primeira biorrefinaria do Hemisfério Sul, após a GranBio, da família Gradin, decidir transformar a planta para enfrentar desafios operacionais e comerciais. A nova unidade, chamada Exygen, terá um investimento de R$ 1,5 bilhão e será capaz de produzir diversos biocombustíveis a partir de resíduos da cana-de-açúcar, mantendo o compromisso com uma pegada neutra em carbono.

Para viabilizar o projeto, a GranBio firmou parcerias com três usinas da região, que fornecerão melaço, subproduto da fabricação de açúcar, como matéria-prima. As usinas venderão o melaço pelo custo de oportunidade e poderão optar por participação societária na Exygen no futuro. Durante o lançamento da pedra fundamental, o CEO da GranBio, Bernardo Gradin, mencionou que está em negociações com um novo sócio majoritário, que deve trazer capital adicional.

A Exygen já investiu R$ 40 milhões para aumentar sua capacidade de destilação de 30 milhões para 120 milhões de litros de etanol. A planta também planeja iniciar a produção de biometano a partir da vinhaça do etanol, com operação prevista para 2026. Gradin destacou que o custo de produção do etanol deve cair para menos da metade em comparação às usinas médias de Alagoas, permitindo uma produção contínua ao longo do ano.

A nova biorrefinaria não apenas visa a eficiência na produção de etanol e biometano, mas também pretende garantir uma baixa pegada de carbono. Gradin acredita que a oferta de biometano poderá atrair indústrias para Alagoas, e no médio prazo, a Exygen planeja incluir a produção de eMetanol e gás carbônico biogênico, dependendo da validação de tecnologias em desenvolvimento.

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