Economia

Bristol Myers Squibb anuncia cortes de custos de $2 bilhões até 2027 e projeções fracas para 2025

Bristol Myers Squibb planeja cortar $2 bilhões até 2027, focando em eficiência. A empresa já havia anunciado cortes de $1,5 bilhão até 2025 para novos medicamentos. Expectativa de receita de $45,5 bilhões para 2025 ficou abaixo das previsões do mercado. Concorrência de genéricos e câmbio impactam negativamente os resultados financeiros. Apesar das dificuldades, a receita do quarto trimestre superou as expectativas, com Eliquis.

"O centro de pesquisa e desenvolvimento da Bristol Myers Squibb em Cambridge Crossing, em Cambridge, Massachusetts, em 27 de dezembro de 2023. (Foto: Adam Glanzman | Bloomberg | Getty Images)"

"O centro de pesquisa e desenvolvimento da Bristol Myers Squibb em Cambridge Crossing, em Cambridge, Massachusetts, em 27 de dezembro de 2023. (Foto: Adam Glanzman | Bloomberg | Getty Images)"

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A Bristol Myers Squibb anunciou na quinta-feira que planeja reduzir R$ 2 bilhões em custos até o final de 2027, ampliando seus esforços de economia para garantir crescimento a longo prazo. A empresa afirmou que as economias virão de mudanças organizacionais e da otimização de operações, permitindo investimentos em novas ciências e marcas de medicamentos. Além disso, a farmacêutica já havia previsto cortes de R$ 1,5 bilhão até o final de 2025, com o objetivo de direcionar esses recursos para o desenvolvimento de medicamentos.

A companhia está se preparando para compensar a perda de receita de tratamentos que perderão exclusividade no mercado, como o anticoagulante Eliquis e a imunoterapia contra câncer Opdivo. Na mesma data, a Bristol Myers divulgou suas previsões para 2025, que ficaram abaixo das expectativas de Wall Street, devido à concorrência de genéricos mais baratos para alguns de seus medicamentos mais antigos, incluindo Revlimid, Pomalyst, Sprycel e Abraxane. A previsão de receita é de R$ 45,5 bilhões, inferior aos R$ 47,36 bilhões esperados por analistas.

Apesar desse cenário, a empresa reportou resultados do quarto trimestre que superaram as expectativas, com um aumento de 8% na receita, totalizando R$ 12,34 bilhões. O Eliquis gerou R$ 3,2 bilhões em vendas, um crescimento de 11% em relação ao ano anterior, superando as expectativas de R$ 3,03 bilhões. No entanto, o medicamento deve perder exclusividade até 2028, e sua venda pode ser impactada em 2026 devido a um novo preço negociado para pacientes do Medicare.

Os resultados de vendas de outros medicamentos mostraram quedas significativas: Pomalyst arrecadou R$ 823 milhões, uma redução de 8%; Sprycel teve vendas de R$ 198 milhões, caindo 62%; e Abraxane gerou R$ 174 milhões, com uma queda de 30%. Em contraste, o Revlimid arrecadou R$ 1,34 bilhão, superando as expectativas de R$ 1,10 bilhão. A receita do portfólio de crescimento da empresa foi de R$ 6,36 bilhões, um aumento de 21% em relação ao ano anterior, enquanto o Opdivo trouxe R$ 2,48 bilhões, abaixo da previsão de R$ 2,51 bilhões.

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