Economia

Electrolux investe R$ 800 milhões e planeja 70 lançamentos na América Latina em 2025

A Electrolux planeja crescer 22% nas vendas na América Latina em 2024. Serão mais de 70 lançamentos de produtos no primeiro semestre deste ano. Investimentos entre R$ 750 milhões e R$ 800 milhões visam inovação e expansão. A operação na América Latina representa 20% das vendas globais da Electrolux. Desafios como inflação e juros altos limitam o crescimento projetado a 3% a 5%.

Leandro Jasiocha, presidente da Electrolux para a América Latina (Foto: Electrolux/Divulgação)

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A Electrolux está focada em expandir suas operações na América Latina em 2024, prevendo um crescimento de mais de 22% em vendas na região. Leandro Jasiocha, presidente da empresa na América Latina, destacou que a companhia está investindo entre R$ 750 milhões e R$ 800 milhões em novos produtos e inovação, com mais de 70 lançamentos programados para o primeiro semestre. O portfólio inclui eletrodomésticos de grande porte e produtos portáteis, visando atender a uma demanda crescente.

Atualmente, a América Latina representa 20% das vendas globais da Electrolux, e a empresa planeja continuar investindo em novas fábricas, como a de São José dos Pinhais (PR), para diversificar sua linha de produtos e nacionalizar itens importados. A Electrolux já possui unidades de produção em Manaus (AM), São Carlos (SP) e Curitiba (PR), o que reforça sua presença na região.

Entretanto, a companhia enfrenta desafios devido a juros altos e inflação, que impactam diretamente suas operações. Jasiocha mencionou que, embora o ano de 2024 tenha começado forte em termos de demanda, a expectativa de crescimento para este ano é entre 3% e 5%, bem abaixo do cerca de 20% registrado no ano anterior. A dependência de materiais importados e o aumento dos custos de frete internacional complicam ainda mais o cenário.

Além disso, a Electrolux já começou a repassar os custos da desvalorização cambial para os preços dos produtos. Com os juros em alta, o crédito se torna mais caro, afetando as vendas de bens duráveis, que geralmente são adquiridos em parcelas. Jasiocha enfatizou a necessidade de cautela em relação ao cenário econômico para o segundo semestre de 2024, dado o impacto potencial das taxas de juros sobre as vendas.

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