Economia

Hamsa aposta no Drex para expansão no Brasil e mantém ritmo sob nova liderança do BC

A Hamsa, empresa americana, iniciou operações no Brasil em dezembro de 2023. A tokenizadora colabora com a Microsoft no projeto piloto do Drex, focando em privacidade. Oito dos 16 consórcios do Drex testam a solução ZKP Nova, conforme Henrique Teixeira. A Hamsa busca parcerias com grandes bancos para facilitar a tokenização de ativos. Teixeira afirma que o Drex não altera a supervisão do Banco Central sobre finanças.

Teixeira, da Hamsa: plano de contratar até 40 pessoas no Brasil em 2024 (Foto: Divulgação)

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A empresa americana de tokenização Hamsa iniciou suas operações no Brasil em dezembro de 2023 e tem mantido um perfil discreto na mídia. Entretanto, a empresa tem trabalhado em parceria com a Microsoft para adaptar sua solução de privacidade ZKP Nova às exigências do Banco Central (BC) no projeto piloto do Drex. Segundo Henrique Teixeira, diretor administrativo da Hamsa para as Américas, oito dos 16 consórcios envolvidos no Drex estão testando a ZKP Nova, o que demonstra a relevância da tecnologia no projeto.

Teixeira destacou que a Hamsa se aproximou de grandes bancos participantes do Drex, reconhecendo que essas instituições têm maior potencial para lançar ativos financeiros tokenizados em larga escala no futuro. A estratégia da Hamsa é se tornar conhecida entre essas instituições dentro do ambiente do Drex, visando colaborar com elas à medida que o mercado de tokenização no Brasil se expande. A utilização da ZKP Nova poderia proporcionar à Hamsa um reconhecimento adicional em sua infraestrutura de registro de produtos financeiros em blockchain, conforme as diretrizes do BC.

Na primeira fase do Drex, foram testadas a tokenização de moeda, depósitos bancários e títulos do Tesouro Nacional. Agora, novos casos de uso estão sendo explorados, incluindo crédito colateralizado em CDB e transações com imóveis tokenizados. O BC ainda não finalizou os testes com as ferramentas de privacidade e permitiu que os consórcios escolhessem entre quatro opções: Zether, Starlight, Rayls e ZKP Nova. A autoridade não se posicionou oficialmente sobre a ferramenta mais adequada.

Teixeira expressou preocupação com a percepção de que a rede de registro distribuído (DLT) poderia aumentar o controle do BC sobre as finanças dos brasileiros. Ele afirmou que, até o momento, não há mudanças nas regras de supervisão e controle do BC, ressaltando que o Drex traz vantagens como programabilidade e digitalização, sem alterar a privacidade existente. O executivo também mencionou que não observou desaceleração no desenvolvimento do projeto após a mudança na presidência do BC, mantendo um diálogo ativo com a instituição.

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