Economia

AGCO projeta crescimento nas vendas no Brasil e investimento de R$ 300 milhões em 2025

A AGCO investirá R$ 300 milhões no Brasil em 2025, visando expansão e inovação. O CEO Eric Hansoti destaca o Brasil como mercado promissor para crescimento. A empresa busca reduzir dependência da China, focando em suprimentos locais. A guerra tarifária entre China e EUA pode beneficiar exportações brasileiras de grãos. Em 2024, a AGCO enfrentou prejuízo de US$ 424,8 milhões, com vendas em queda.

"A tensão entre China e Ocidente acontece há alguns anos. Decidimos estabelecer uma base de suprimentos sem depender dos chineses. (Foto: Globo Rural)"

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Antes da posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a AGCO implementou um planejamento estratégico global visando reduzir a dependência do Ocidente em relação ao Oriente. Atualmente, os equipamentos agrícolas fabricados na China são destinados exclusivamente ao mercado interno chinês. Eric Hansoti, CEO da AGCO, expressou preocupação com a tensão entre China e Ocidente, afirmando que a empresa decidiu criar uma base de suprimentos independente da China. Ele destacou que a companhia analisou diversos cenários sobre possíveis novas tarifas entre os países.

Durante a inauguração de um novo centro de retificação de transmissões em Jundiaí (SP), Hansoti ressaltou que o Brasil é visto como um mercado promissor, com previsão de crescimento nas vendas entre 0% e 5% até 2025. Para isso, a AGCO planeja investir cerca de R$ 300 milhões no Brasil em 2024, após um investimento de R$ 350 milhões no ano anterior. O executivo mencionou que, apesar da queda nos preços dos grãos e da quebra de safra no passado, o Brasil deve ter uma colheita recorde este ano.

Hansoti também observou que a valorização do dólar pode beneficiar os produtores brasileiros, que recebem mais em reais. Ele lembrou que uma guerra tarifária entre China e EUA pode impulsionar as exportações brasileiras de grãos, como ocorreu no primeiro mandato de Trump, quando as exportações do Brasil para a China aumentaram em 50%. O CEO destacou três razões para o investimento no Brasil: a capacidade de expansão das terras cultiváveis, a possibilidade de até cinco safras por ano e o crescente interesse em agricultura de precisão.

Em 2024, a AGCO registrou um prejuízo líquido de US$ 424,8 milhões, com vendas na América do Norte e América do Sul, especialmente no Brasil, caindo 40%. A Europa representa 50% do faturamento da empresa, enquanto a América do Norte e do Sul correspondem a 25% e 15%, respectivamente. A jornalista participou da viagem a convite da AGCO.

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