11 de fev 2025
Bombril solicita recuperação judicial devido a dívidas tributárias de R$ 2,3 bilhões
A Bombril, famosa por sua esponja de aço, pediu recuperação judicial devido a dívidas tributárias de R$ 2,3 bilhões. A dívida se relaciona a autuações da Receita Federal por falta de recolhimento de tributos entre 1998 e 2001. Recentes decisões judiciais desfavoráveis aumentaram o risco de perda, ameaçando a continuidade da empresa. A recuperação judicial visa reestruturar o endividamento e proteger a operação da Bombril. A empresa, controlada por Ronaldo Sampaio Ferreira, busca um novo ciclo de crescimento após resultados positivos recentes.
Foto: Reprodução/Facebook/Bombril
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A Bombril, conhecida por sua esponja de aço, anunciou nesta segunda-feira, 10, que entrou com um pedido de recuperação judicial devido a contingências tributárias relevantes. A empresa enfrenta autuações da Receita Federal, relacionadas a uma suposta falta de recolhimento de tributos, totalizando cerca de R$ 2,3 bilhões. Essas autuações estão ligadas a operações de aquisição de títulos de dívida estrangeiros realizadas entre 1998 e 2001, quando a companhia era controlada pelo grupo italiano Cragnotti & Partners.
A decisão de solicitar recuperação judicial foi motivada por recentes decisões judiciais desfavoráveis, que aumentaram o risco de perdas financeiras. A diretoria da Bombril avaliou que essa situação poderia comprometer os resultados contábeis da empresa, afetando sua capacidade de pagamento a fornecedores e financiadores. O pedido visa reestruturar a dívida e garantir a continuidade das operações, além de proteger o caixa da companhia.
A Bombril, que possui uma dívida financeira de R$ 300 milhões, busca renegociar seus passivos tributários e financeiros, que incluem a reestruturação de dívidas com bancos. A empresa, que já passou por dificuldades financeiras no passado, reportou um lucro líquido de R$ 56,4 milhões até setembro de 2024, embora ainda enfrente desafios em gerar caixa, com um EBITDA de R$ 181 milhões no mesmo período.
O pedido de recuperação judicial foi protocolado na 1ª Vara Regional Empresarial de São Paulo e foi autorizado pelo conselho de administração da Bombril. A empresa acredita que, com essa medida, poderá manter sua capacidade operacional e reestruturar seu passivo de forma a minimizar o impacto sobre os direitos dos credores e as atividades operacionais.
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