11 de fev 2025
Investidores trocam ações de tecnologia por bancos, aponta Bank of America
O Bank of America observa uma rotação de investimentos para ações bancárias, destacando estabilidade. A administração de Trump favorece os bancos, prevendo aumento na receita em 2025. A atividade do cliente e regulamentações impulsionam o otimismo sobre os bancos. ETFs bancários tiveram alta de cerca de 6% em 2025, superando o S&P 500. A competição em inteligência artificial entre EUA e China promete um crescimento significativo.
Foto: Reprodução
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Investidores estão mudando seu foco de ações de crescimento, como as de tecnologia, para um setor considerado mais estável: os bancos. Segundo o Bank of America, essa rotação é impulsionada por fatores como taxas de juros, regulamentações e aumento da atividade dos clientes. O analista Ebrahim Poonawala destacou que as ações bancárias apresentam valorações razoáveis e um potencial para revisões positivas nos lucros por ação. No entanto, ele alertou que nem todas as ações do setor são iguais, com investidores mostrando cautela em relação às avaliações premium de instituições como Goldman Sachs e Morgan Stanley.
A expectativa é que a presidência de Donald Trump beneficie as ações de bancos, conforme afirmou o investidor Kingsley Jones. Ele acredita que a administração Trump, com sua promessa de desregulamentação e tarifas comerciais, criará um ambiente favorável para o setor financeiro. Jones mencionou que JPMorgan e Goldman Sachs estão bem posicionados para se beneficiar desse cenário, especialmente após um trimestre recorde para os bancos, impulsionado por um aumento nas atividades de negociação e fusões.
As projeções indicam que a receita dos bancos de investimento pode alcançar R$ 316 bilhões em 2025, com os banqueiros de fusões e aquisições podendo arrecadar cerca de R$ 27,6 bilhões em taxas. Essa expectativa surge após a vitória de Trump, que gerou otimismo entre os líderes de Wall Street sobre um aumento significativo na atividade de fusões e aquisições. O CEO da Goldman Sachs, David Solomon, reforçou essa visão, mencionando um aumento na confiança dos CEOs e um apetite maior por negócios.
Enquanto isso, a competição em inteligência artificial está se intensificando, com a China emergindo com seu modelo DeepSeek. Jones observou que a corrida é predominantemente entre os Estados Unidos e a China, enquanto a Europa, apesar de promessas de investimento significativas, ainda está atrás. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, defendeu que a corrida não está decidida e anunciou um investimento de 200 bilhões de euros para IA na Europa, desafiando a ideia de que o continente está atrasado.
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