Economia

Aurora prevê crescimento de 10,5% nas receitas operacionais em 2025

A Cooperativa Central Aurora Alimentos reverteu prejuízo de R$ 137 milhões em 2023. Em 2024, a receita operacional cresceu 14,2%, totalizando R$ 24,9 bilhões. A empresa investirá R$ 1 bilhão em 2025, ampliando a produção e exportações. Aurora abrirá escritório em Xangai, visando fortalecer presença no mercado externo. Expectativa de reajuste de preços no mercado interno devido ao aumento dos insumos.

Canton, da Aurora: “mercado externo remunerou de forma mais adequada” (Foto: Divulgação)

Canton, da Aurora: “mercado externo remunerou de forma mais adequada” (Foto: Divulgação)

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A Cooperativa Central Aurora Alimentos apresentou uma recuperação significativa em seus resultados financeiros em 2024, após um prejuízo em 2023. A cooperativa projeta um crescimento de 10,5% na receita operacional, impulsionado por exportações e um investimento de R$ 1 bilhão para aumentar a capacidade de produção. Em 2023, a receita operacional foi de R$ 24,9 bilhões, um aumento de 14,2% em relação ao ano anterior, com um lucro de R$ 880,5 milhões.

O presidente da Aurora, Neivor Canton, destacou que a queda nos preços dos insumos, como milho e farelo de soja, melhorou as margens de produção. A receita bruta das exportações cresceu 23,7%, totalizando R$ 9,1 bilhões, enquanto o mercado interno alcançou R$ 15,7 bilhões, um aumento de 10%. Os principais importadores incluem Japão e países do Oriente Médio, com a China sendo um mercado relevante para a carne suína.

Para 2025, a Aurora planeja investir R$ 1 bilhão em várias frentes, incluindo melhorias nas unidades de suínos em São Gabriel do Oeste (MS) e no abatedouro de aves em Tapejara (RS). Canton também anunciou a abertura de um escritório comercial em Xangai, China, para fortalecer a presença internacional da cooperativa, que já destina 19% de suas exportações para o país.

No mercado interno, onde está quase 65% da produção, Canton prevê um reajuste de preços devido ao aumento nos custos dos grãos. Apesar disso, ele acredita que a demanda por frango continuará forte, especialmente como uma alternativa mais acessível em comparação a carnes mais caras. A expectativa é que a demanda se ajuste rapidamente, caso haja uma redução na oferta de carne bovina.

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