Economia

Empresa oferece recompensa de até R$ 6,9 milhões por salmões fugitivos na Noruega

A Mowi oferece recompensa de até 1,2 milhão de euros por salmões fugitivos. A fuga de 27 mil salmões ocorreu em Dyroy após tempestade danificadora. Salmões de viveiro ameaçam diversidade genética dos selvagens, crucial para sobrevivência. A Noruega enfrenta crise de salmões selvagens, com proibição de pesca em 30 rios. Especialistas alertam que cruzamento entre espécies pode ser um "desastre" ambiental.

Empresa oferece recompensa de até R$ 6,9 milhões para localizar 27 mil salmões que fugiram de viveiro na Noruega (Foto: Reprodução/Canva)

Empresa oferece recompensa de até R$ 6,9 milhões para localizar 27 mil salmões que fugiram de viveiro na Noruega (Foto: Reprodução/Canva)

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Uma empresa norueguesa especializada na produção de peixes e frutos do mar, a Mowi, anunciou uma recompensa de até 1,2 milhão de euros (aproximadamente R$ 6,9 milhões) para quem conseguir capturar cerca de 27 mil salmões que escaparam de um viveiro em Dyroy. O incidente ocorreu após uma tempestade que danificou a estrutura de contenção dos peixes, levando a empresa a oferecer 43 euros (R$ 257) por cada salmão recuperado.

As autoridades norueguesas inspecionaram a área afetada e exigiram que a Mowi tomasse medidas imediatas para recuperar os peixes. Os salmões em fuga pesam em média 5,5 quilos e representam uma ameaça significativa para a população de salmões selvagens, pois o cruzamento entre os salmões de aquicultura e os selvagens pode comprometer a diversidade genética, reduzindo a taxa de sobrevivência da espécie.

Além dos riscos ecológicos, a fuga dos salmões também traz implicações econômicas. A presença de peixes criados em viveiro no ambiente natural pode aumentar a probabilidade de infecções e intensificar a competição por locais de desova. Este evento ocorre em um contexto crítico para a Noruega, que exporta anualmente cerca de 1,2 milhão de toneladas de salmão de viveiro e enfrenta a menor população de salmões selvagens já registrada em 2024.

Pål Mugaas, porta-voz da Norske Lakseelver, classificou a fuga como um "desastre" para os salmões selvagens. Ele destacou que a ciência comprova que o cruzamento entre as populações selvagens e os salmões de viveiro resulta em descendentes com baixa taxa de sobrevivência a longo prazo. A situação é preocupante, especialmente com a proibição da pesca da espécie em mais de 30 rios do país, refletindo a gravidade do problema.

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