Economia

Incertezas cercam negociação entre Marfrig e Minerva no Uruguai

Minerva e Marfrig negociam venda de três unidades no Uruguai, com incertezas. Minerva propôs revender uma planta para o grupo indiano Allana, visando aprovação. Especialistas divergem sobre a decisão da Comisión de Promoción Y Defensa de la Competencia (Coprodec). Citi acredita que chances de aprovação aumentaram, mas sem impacto significativo nas ações. Riscos incluem flutuações de preços de gado e problemas sanitários nos mercados.

Aquisição da unidade de Colônia pelo grupo indiano Allana faria concentração de mercado diminuir (Foto: Marfrig/Reprodução)

Aquisição da unidade de Colônia pelo grupo indiano Allana faria concentração de mercado diminuir (Foto: Marfrig/Reprodução)

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As perspectivas para a venda de três unidades da Marfrig para a Minerva no Uruguai permanecem incertas, apesar da estratégia de revender uma das plantas para o grupo indiano Allana. As empresas brasileiras informaram que a Minerva apresentou um novo pedido à Comisión de Promoción Y Defensa de la Competencia (Coprodec), órgão regulador uruguaio, para adquirir as unidades de San José, Salto e Colônia. A nova proposta inclui a aquisição das plantas de San José e Salto, condicionada à revenda da unidade em Colônia.

O Citi avaliou que as chances de aprovação da venda aumentaram, embora não espere impacto significativo nas ações de ambas as empresas. A analista Renata Cabral destacou que, se aprovada, a concentração de mercado da Minerva ficaria abaixo de 40%, um ponto sensível no Uruguai. O banco mantém a classificação Neutra para a Minerva e Compra para a Marfrig, alertando para riscos como aumento nos preços do gado e surtos sanitários.

O Santander, por sua vez, manteve sua estimativa de Ebitda da Minerva em R$ 4 bilhões para 2025, sem considerar a aquisição em negociação, devido à incerteza da aprovação. Os analistas Guilherme Palhares e Laura Hirata ressaltaram que a nova estrutura proposta ainda apresenta riscos de concentração de mercado, o que pode dificultar a aprovação pela autoridade antitruste.

A XP também acredita que a aprovação do negócio será desafiadora. Leonardo Alencar, head de Agro, Alimentos e Bebidas da XP, comentou que a dificuldade de aprovação pela perspectiva concorrencial permanece inalterada. Ele observou que a Minerva já esperava oferecer a compra das unidades e que a presença de um comprador indiano foi uma surpresa para o mercado.

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