13 de fev 2025
Jamie Dimon critica gastos com diversidade e reafirma compromisso com comunidades
Jamie Dimon criticou iniciativas de diversidade, considerando as desperdício de recursos. O JPMorgan exigirá trabalho presencial cinco dias por semana, gerando protestos. Dimon reafirmou compromisso com comunidades marginalizadas, apesar das mudanças. Funcionários lançaram petição contra nova política, com mais de 1.200 assinaturas. CEO defendeu que a presença física melhora eficiência e criatividade no trabalho.
Jamie Dimon, CEO do JPMorgan Chase & Co., no centro, fala com membros da mídia ao chegar para uma reunião no Capitólio dos EUA em Washington, DC, EUA, na quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025. (Foto: Bloomberg)
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Jamie Dimon, CEO do JPMorgan Chase, anunciou que o banco irá reduzir gastos em algumas iniciativas de diversidade que considera desperdício de dinheiro, mantendo, no entanto, o compromisso com comunidades negras, hispânicas e LGBTQ. Durante uma reunião interna em Columbus, Ohio, ele respondeu a questionamentos sobre os programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI), afirmando que o cancelamento de certas iniciativas visa eliminar custos excessivos e não é uma resposta à pressão do governo Trump.
Dimon criticou a implementação de treinamentos sobre vieses inconscientes, que visam conscientizar os funcionários sobre preconceitos relacionados a gênero, raça e idade. Ele expressou sua insatisfação com os gastos do banco em iniciativas que, segundo ele, se tornaram excessivas e desperdiçaram recursos. O CEO enfatizou que a abordagem do JPMorgan em relação às comunidades mencionadas permanece firme, com o objetivo de "elevar a sociedade".
As iniciativas de diversidade têm gerado polêmica nos EUA, especialmente após a administração Trump ter pressionado empresas a abandoná-las. Dimon esclareceu que as mudanças no JPMorgan não estão diretamente ligadas ao retorno de Trump à presidência. O banco, sob sua liderança, registrou um lucro recorde em 2024, enquanto seu salário foi elevado para US$ 39 milhões.
Além disso, o JPMorgan anunciou que os funcionários deverão retornar ao trabalho presencial cinco dias por semana, uma mudança que gerou resistência interna. Uma petição online contra a nova política já contava com mais de 1.200 assinaturas. Dimon, no entanto, se mostrou indiferente à petição e justificou a exigência de trabalho presencial citando a queda na eficiência e na criatividade dos funcionários, especialmente os mais jovens, que, segundo ele, têm sido prejudicados pelos modelos de trabalho híbrido e remoto.
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