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Inclusão feminina no mercado de trabalho é essencial para o desenvolvimento econômico

- A autora destaca a desigualdade social no Brasil, com 9 gerações necessárias para mudança de classe. - Dados da OCDE mostram que o Brasil é o segundo pior em mobilidade social global. - Mulheres são responsáveis por 49,1% dos lares, impactando educação e saúde familiar. - Inclusão feminina no mercado pode aumentar o PIB mundial em 20%, segundo o WEF. - A autora defende um novo contrato social para enfrentar desigualdades e promover mudanças.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela

Maria José Tonelli, psicóloga e professora titular na FGV EAESP, compartilha sua trajetória pessoal e profissional, destacando a importância da mobilidade social no Brasil. Ela menciona que, segundo a OCDE, são necessárias nove gerações para uma mudança de classe social no país, posicionando-o como o segundo pior em mobilidade social, atrás apenas da Colômbia. Tonelli […]

Maria José Tonelli, psicóloga e professora titular na FGV EAESP, compartilha sua trajetória pessoal e profissional, destacando a importância da mobilidade social no Brasil. Ela menciona que, segundo a OCDE, são necessárias nove gerações para uma mudança de classe social no país, posicionando-o como o segundo pior em mobilidade social, atrás apenas da Colômbia. Tonelli ressalta que as mulheres, que representam 49,1% dos lares brasileiros, desempenham um papel crucial na educação e saúde das famílias, enfrentando discriminação em diversas camadas sociais.

A inclusão das mulheres no mercado de trabalho é apresentada como uma questão de riqueza e desenvolvimento econômico, com potencial para aumentar o PIB mundial em 20%, conforme discutido no Fórum Econômico Mundial em Davos. Tonelli argumenta que essa inclusão gera um círculo virtuoso na economia, embora exija políticas públicas que abordem as responsabilidades de cuidado que recaem sobre as mulheres. Ela critica a estrutura de trabalho e classe que não se adapta às novas realidades sociais e econômicas.

Além disso, Tonelli destaca a interseção entre questões de classe e raça, enfatizando que a população negra é a maioria no Brasil, o que agrava as desigualdades. A autora cita Minouche Shafik, que defende a necessidade de um novo contrato social para enfrentar desafios como a desigualdade social e as mudanças climáticas. Tonelli conclui que a participação das mulheres é essencial para um futuro mais justo e igualitário, lamentando que a pandemia não tenha ensinado a importância do cuidado com a vida.

Por fim, ela expressa o desejo de que as futuras gerações vivam em um mundo mais igualitário, ressaltando a urgência de novas formas de organização social.

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